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Erupção em Tonga causa ondas anormais no litoral do Peru

Autoridades peruanas descartam a chance de um tsunâmi, mas destacam aumento do nível do mar nas últimas horas

Internacional|

Aumento do nível do mar causou estragos no Peru
Aumento do nível do mar causou estragos no Peru Aumento do nível do mar causou estragos no Peru

A erupção de um vulcão submarino em Tonga, no sul do Pacífico, causou no último sábado (15) um temor no litoral de Lima, capital do Peru, onde foi emitido um falso alerta de tsunâmi. O país enfrenta um aumento das ondas, considerado "anormal" por especialistas.

Embora a Marinha de Guerra tenha inicialmente excluído a possibilidade de um tsunâmi ao longo da linha costeira do país, agentes municipais intervieram para retirar os cidadãos em caso de um possível maremoto.

A emissora Canal N informou que dezenas de banhistas que foram à praia de Agua Dulce, no distrito de Chorrillos, em Lima, acabaram sendo retirados por funcionários municipais. Após essa intervenção, o gerente municipal de Chorrillos, Luis Vega, assegurou que a ordem foi emitida após o recebimento de um alerta do Centro de Controle Metropolitano de Lima.

"O Centro de Controle do Município de Chorrillos ativou os protocolos existentes, como a evacuação das praias em menos de 15 ou 20 minutos, a fim de proteger a população", observou.

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A Direção de Hidrografia e Navegação da Marinha do Peru informou inicialmente que relataria "a possível chegada de ondas anormais" à costa peruana após a erupção vulcânica.

Embora a maioria dos países com saída para o Pacífico tenha emitido alertas de segurança, a Marinha assegurou posteriormente que a erupção vulcânica "não gerará um tsunâmi na costa peruana", mas acrescentou que permaneceria em "vigilância constante".

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Tanto a imprensa local como as redes sociais relataram depois que em Pisco, na região sulista de Ica, houve ondulações anormais e que a maré subiu pelo menos meio metro, levando à retirada de emergência dos cidadãos em áreas próximas ao mar.

O prefeito de Pisco, Juan Mendoza, disse à emissora de rádio RPP Noticias que 38 instalações localizadas na praia do Chaco foram afetadas pelas ondas, que entraram nos restaurantes e causaram danos materiais.

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Mendoza relatou que a situação ainda persiste e afeta principalmente as áreas de Pisco Playa, Paracas, San Andrés e Yumaque.

Os cidadãos também informaram nas redes sociais que houve alterações no mar no balneário de Ancón, no norte de Lima, e em Punta Negra, no sul da capital peruana.

O Indeci (Instituto Nacional de Defesa Civil) confirmou mais tarde que tem havido ondulações anormais "em diferentes zonas da costa peruana" e pediu aos cidadãos que evitem atividades esportivas e recreativas perto das praias.

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