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EUA anunciam apoio à quebra de patentes de vacinas anticovid

Representante do governo Biden para o comércio exterior, Catherine Tai fez o anúncio nesta quarta-feira (5)

Internacional|Da AFP

Katherine Tai defendeu a quebra de patentes como uma 'medida extraordinária'
Katherine Tai defendeu a quebra de patentes como uma 'medida extraordinária' Katherine Tai defendeu a quebra de patentes como uma 'medida extraordinária'

O governo do presidente norte-americano Joe Biden anunciou nesta quarta-feira (5) seu apoio a uma suspensão geral da proteção de patentes para as vacinas contra a covid-19 a fim de acelerar a produção e a distribuição de imunizantes no mundo.

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Embora os direitos de propriedade intelectual para as empresas sejam importantes, Washington "apoia a isenção destas proteções para as vacinas para a covid-19", disse a representante comercial dos Estados Unidos, Katherine Tai, em um comunicado.

Ela disse que Washington participa "ativamente" das negociações que estão em andamento na Organização Mundial de Comércio (OMC) para conseguir a exceção.

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"Trata-se de uma crise sanitária mundial e as circunstâncias extraordinárias da pandemia de covid-19 exigem medidas extraordinárias", acrescentou.

Negociação complicada

A Índia e a África do Sul exigem uma liberação temporária das vacinas para poder acelerar a produção e as campanhas de imunização, mas alguns países estão contra, incluindo a França, que defende que sejam ampliadas as doações aos países menos favorecidos.

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As companhias farmacêuticas, por sua vez, se opõem globalmente à suspensão de suas patentes com o argumento de que isso poderia desestimular futuras pesquisas custosas no futuro.

Tai reconheceu que as negociações na OMC "levarão tempo, devido ao caráter consensual da instituição e à complexidade dos assuntos que estão em jogo".

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"O objetivo é proporcionar a maior quantidade de vacinas seguras e eficazes ao maior número de pessoas o mais rápido possível" insistiu ela, em um contexto de avanço generalizado da pandemia, especialmente na Índia.

"O governo seguirá intensificando seus esforços, em colaboração com o setor privado e todos os sócios em potencial, para ampliar a fabricação e distribuição de vacinas", acrescentou a embaixadora dos EUA na OMC.

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