Família de aeromoça que trabalhava no avião da Malásia se consola: “Ela morreu fazendo o que amava”
Avião da Malaysia Airlines foi derrubado no leste da Ucrânia, matando 298 pessoas
Internacional|Do R7
Nur Shazana Mohamed Salleh, de 31 anos, estava vivendo seu sonho. Ela trabalhava viajando o mundo como comissária de bordo da Malaysia Airlines.
Ela é uma das 298 mortes registradas na queda do voo MH-17, que caiu na quinta-feira (17) no leste da Ucrânia.
Os pais de Nur ainda se recuperam do choque de perder a filha. Eles contaram, emocionados, que esperavam vê-la se casar.
"Nunca imaginei que isso iria acontecer", disse o pai, Mohd Salleh, ao site de notícias da Malásia Insider.
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Salleh, de 54 anos, disse que sua filha morreu fazendo o que amava.
— Ela passou por tantas entrevistas até, finalmente, comseguir aquele trabalho.
Ao todo, 15 tripulantes e 283 passageiros estavam a bordo do avião, que viajava de Amsterdã para Kuala Lumpur, na Malásia.
Desde o incidente, várias companhias aéreas foram aconselhadas a não sobrevoar o território da queda, dominado por separatistas pró-Rússia.
Rússia e Ucrânia estão trocando acusações sobre quem teria disparado um míssil que atingiu e derrubou o avião.
A ONU pediu que uma investigação imparcial seja realizada para determinar o que aconteceu ao voo MH-17.