Julieta Obasuyi, mãe de Michael Adebowale, um dos suspeitos de matar um soldado britânico em Londres, declarou que lutou desesperadamente contra o pensamento extremista que, segundo ela, estava fazendo com que se filho “se voltasse contra a família”, segundo informações do tabloide britânico Daily Mail.
— [Adebowale] é de uma família genuinamente cristã, mas ele está se convertendo para o Islã e se voltando contra a família. Ele precisava de orientação espiritual antes que ele se radicalize.
Amigos da família disseram que Julieta os procurava, em lágrimas, após conversar com Adebowale, porque estava preocupada com o comportamento do filho. Steve Adebiyi, um amigo da senhora de 43 anos, disse que Adebowale estava causando problemas para a mãe.
— Eles fizeram uma lavagem cerebral nele.
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Richard Taylor, um homem que afirma ter agido como um mentor para Adebowale, disse, em entrevista a ITV News, que "estava muito chocado" com o que viu naquele dia.
— É um Michael [Adebowale] diferente que eu estava vendo naquele dia. Eu não acredito que isso tenha nada de islâmico.
Duas irmãs também foram presas e interrogadas por horas em uma delegacia de Londres. Segundo a polícia, Danielle Thomas, de 31 anos, e Rikki Thomas, de 29 anos, tinham ligações próximas com os suspeitos. Ambas mulheres ficaram detidas em delegacias de Londres.
De acordo com o tabloide britânico The Sun, Michael Adebolajo e Michael Adebowale haviam visitado regularmente a casa da família Thomas durante os meses que antecederam o crime.
Uma fonte não identificada disse que "Rikki e Danielle vêm de uma família cristã devotada e não há nenhuma maneira de que eles teriam a ver com nada disso”.
— Rikki se converteu ao Islã nos últimos anos, depois de sentir que tinha uma vocação nessa direção (...) mas ela não é radical e é muito sensível.