Forças quenianas retomam controle de shopping em Nairóbi, diz governo
Terroristas da Al Shabad estavam no local há mais de três dias, quando mataram 62 pessoas
Internacional|Do R7, com agências internacionais
As forças quenianas "controlam" o centro comercial Westgate de Nairóbi, invadido no sábado (21) por homens de um grupo islamita ligado ao grupo radical Al Shabab, afirmou na noite desta segunda-feira (23) o Ministério queniano do Interior.
"Nós controlamos o Westgate", declarou o ministério em sua conta no Twitter.
"Nossas forças estão vasculhando o shopping andar por andar em busca de alguém que tenha ficado para trás. Nós acreditamos que todos os reféns foram libertados", afirmaram o Ministério do Interior e a Coordenação do governo Nacional pelo Twitter.
Londres confirma a morte de seis britânicos
Cerco policial a shopping no Quênia tem tiroteio e incêndio
Grávida de oito meses morreu durante ataque contra shopping
Antes do anúncio, o porta-voz do governo queniano, Manoah Esipsu, já havia explicado à agência de notícias France Presse que as forças especiais locais não encontravam mais resistência no local.
— Acredito que todos os reféns tenham sido retirados, mas não queremos nos arriscar.
O término da operação ocorreu 60 horas após os militantes do grupo Al Shabab, ligo à rede terrorista Al Qaeda, terem invadido o centro comercial, frequentado pela elite local. Durante a ação na tarde de sábado (21), ao menos 62 pessoas morreram, segundo a Cruz Vermelha.
Segundo os radicais, o ataque ocorreu em resposta à ação militar estrangeira na Somália, local de atuação da Al Shabab. Há dois anos, tropas quenianas colocam o Al Shabab na defensiva, como parte de uma missão de paz patrocinada pela União Africana.
Segundo a Embaixada do Brasil em Nairóbi, não havia brasileiros entre as vítimas do ataque.
Tiroteio e incêndio
A segunda-feira foi marcada por um tiroteio na hora do almoço e por um incêndio dentro do centro comercial, de onde saiu uma espessa coluna de fumaça ao longo do dia.
O ministro queniano do Interior, Joseph Ole Lenku, disse em entrevista coletiva que as explosões ocorreram porque as forças quenianas estavam abrindo caminho à força.
Além disso, Ole Lenku disse que os militantes incendiaram colchões em um supermercado nos pisos inferiores do shopping. Mais tarde, seu ministério afirmou que o fogo estava controlado.
O que acontece no mundo passa por aqui
Moda, esportes, política, TV: as notícias mais quentes do dia