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Iceberg três vezes maior que a cidade do Recife se descola da Antártida

O bloco de gelo é um dos maiores da atualidade

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Imagens mostram antes e depois do glaciar de Pine Island, do qual se descolou o iceberg
Imagens mostram antes e depois do glaciar de Pine Island, do qual se descolou o iceberg Imagens mostram antes e depois do glaciar de Pine Island, do qual se descolou o iceberg

Cientistas estão monitorando um iceberg de 660 km² que se desligou de um glaciar da Antártida e está indo em direção ao mar aberto. Ele é um dos maiores blocos de gelo da atualidade, e sua área equivale a cerca de metade da cidade do Rio de Janeiro, três vezes o tamanho de Recife ou seis vezes o tamanho de Vitória.

A glaciologista da NASA Kelly Brunt disse na quarta-feira (24) que, além de uma área gigantesca, o iceberg possui pelo menos 500 metros de grossura. Conhecido como B31, o bloco de gelo se descolou do glaciar de Pine Island, na Antártida, em novembro do ano passado.

“É um iceberg tão grande que merece uma atenção peculiar”, Brunt declarou. Além disso, a cientista aponta que as organizações norte-americanas acompanham dúzias de icebergs ao mesmo tempo.

O local atual do bloco de gelo, ainda que no oceano, não é uma área fortemente navegada.

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“Não há muito tráfego de navios onde o bloco de gelo está. Nós não estamos muito preocupados com rotas de embarcações no momento. Nós sabemos onde todos os grandes estão”, acrescenta Brunt.

Os cientistas estão especialmente interessados nesse iceberg não apenas por causa de seu tamanho, mas também por que ele se originou em um lugar inesperado.

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A fenda no glaciar que criou o bloco gigante de gelo foi detectada pela primeira vez em 2011, de acordo com Brunt.

O glaciar de Pine Island tem sido estudado com muita atenção nas últimas duas décadas porque tem ficado mais fino e se derretido muito rapidamente. Segundo cientistas, ele pode ter uma contribuição importante no aumento do nível dos oceanos.

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O iceberg atravessou a baía de Pine Island, no Mar de Amundsen, e logo deve ser arrastado pelas fortes correntes marinhas do oceano Antártico.

“Nós estamos fazendo pesquisas nas correntes locais para explicar melhor este deslocamento. É surpreendente observar que, em alguns momentos, quase não há movimento; em outros, o iceberg se move muito rápido”, acrescenta o pesquisador de iceberg Grant Bigg, da Universidade de Sheffield, na Inglaterra. “Em alguns momentos, o bloco de gelo deve ter colidido com o fundo do mar, pois ia de um lado da baía para o outro”.

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