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Enchentes e frios extremos estão ligados ao aquecimento global, diz ONU

Ondas de calor, frio extremo, tempestades, inundações, secas e tufões tendem a aumentar se as ações humanas continuarem no mesmo ritmo

Internacional|Do R7

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Os vários fenômenos climáticos extremos registrados em 2013 são "indicadores coerentes" da evolução do clima provocada pelo aquecimento global, afirma um recente relatório da OMM (Organização Meteorológica Mundial).  Na foto, o secretário-geral da organização, Michel Jarraud
Onde estava a ciência sobre isso dez anos atrás e onde estamos agora? Qual é o próximo passo?  Agricultura de precisão está aqui, hoje. Há também pessoas trabalhando com veículos não tripulados, para explorar os campos da melhor forma possível. Estamos trabalhando com a Nasa e usando satélites para entender melhor as condições de colheita, umidade do solo e utilizando sensoriamento remoto
O relatatório explica que há opções relativamente baratas e simples, como: Reduzir o desperdício de água, aumentar a reciclagem. Preservar terras úmidas que podem servir de barreiras contra as inundações e salvar os manguezais que podem proteger as costas de tempestades inesperadas. Lutar contra os incêndios florestais. Introduzir cultivos resistentes às secas e estimular os sistemas de irrigação eficientes. Desenvolver áreas verdes nas cidades que suavizem o impacto das ondas de calor
Mudança climática Cientistas apontam que seria necessária uma união entre vários países do mundo para que a mudança do clima na Terra seja revertida. Além disso, há uma grande possibilidade de que a mudança de temperatura no planeta gere uma onda de fome e imigração - levando a uma série de instabilidades no globo
A agência menciona especificamente fenômenos como o frio extremo na Europa e Estados Unidos, as cheias na Índia, Nepal, norte da China, Rússia, Europa central, Sudão e Somália, a neve no Oriente Médio e a forte seca no sul da China e no Brasil.  Esta foto, tirada em Boston, EUA, mostra uma nevasca que cobriu até os carros
Saúde Os riscos incluem o aumento de doenças transmitidas por mosquitos ou típicas de zonas úmidas, a mortalidade e as doenças provocadas pelo calor, a contaminação ou queda de qualidade da nutrição
"O aquecimento global não está registrando nenhuma pausa", disse, antes de destacar a aceleração do aquecimento dos oceanos, que alcançou níveis mais profundos.  Nesta imagem, um pescador do Sri Lanka observa os destroços de sua casa, destruída devido à erosão provocada pelo aumento do nível do mar
"Mais de 90% do excesso de energia retido pelos gases de efeito estufa se encontra nos oceanos", explicou Jarraud.  Nesta foto, um pescador de Granada, no Caribe, observa as consequências do aumento do nível dos oceanos, o que provoca erosões na costa e destrói vilas litorâneas
Você já imaginou como as mudanças climáticas impactarão o clima no futuro? Em um exercício científico, o The Weather Channel, um dos canais mais famosos no mundo relacionado ao clima fez uma simulação de como algumas cidades dos Estados Unidos estarão no ano de 2050
Após uma análise especial do calor recorde observado na Austrália no verão de 2013, a OMM afirma que os níveis "teriam sido quase impossíveis sem a influência dos gases que provocam o efeito estufa de origem humana. Isto demonstra que as mudanças climáticas geram um forte aumento da probabilidade de certos fenômenos extremos".  Nesta foto, bombeiros tentam conter o fogo perto de casas em Bilpin, ao oeste de Sydney, na Austrália, em outubro de 2013
A temperatura média na superfície do globo, incluindo terra emersa e oceanos, foi de 14,5 graus centígrados (C) em 2013, meio grau acima da média calculada para o período 1961-1990, e 0,03 grau C acima do registrado na década 2001-2010, afirma a OMM.  Na imagem, enchente toma a cidade de Gaza, na Palestina, em dezembro de 2013
 Esta já é a década mais quente, segundo os registros.  O frio extremo, como o retratado nesta foto, na Hungria, em março de 2013, também é consequência do aquecimento global
O relatório afirma que no decorrer do século 21 foram registrados 13 dos 14 anos mais quentes, e que cada uma das três últimas décadas foi mais quente que a anterior.  Nesta imagem, um pintor sofre com as ondas de calor em Boston, nos Estados Unidos
Os cientistas alertam há muito tempo que cada vez há menos possibilidades de reduzir o aquecimento global a dois graus centígrados na comparação com os níveis prévios à revolução industrial, que é a meta da ONU.  Esta foto mostra as consequências estruturais das enchentes em Colorado, Estados Unidos: a estrada não aguentou a força das águas 
No momento existe um escasso consenso internacional sobre a forma de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, resultantes da atividade industrial, dos transportes e da agricultura.  Na imagem, a população de Chicago sofre com as baixas temperaturas do último inverno
Alguns cientistas acreditam que a este ritmo, em 2100 a temperatura do planeta terá aumentado em quatro graus ou inclusive mais, o que provocará secas ainda mais graves, inundações, tempestades e fomes.  Nesta foto, um garoto observa a destruição causada pelo tufão Haiyan, nas Filipinas, em novembro de 2013

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Os vários fenômenos climáticos extremos registrados em 2013 são "indicadores coerentes" da evolução do clima provocada pelo aquecimento global, afirma um recente relatório da OMM (Organização Meteorológica Mundial).  Na foto, o secretário-geral da organização, Michel Jarraud
Onde estava a ciência sobre isso dez anos atrás e onde estamos agora? Qual é o próximo passo?  Agricultura de precisão está aqui, hoje. Há também pessoas trabalhando com veículos não tripulados, para explorar os campos da melhor forma possível. Estamos trabalhando com a Nasa e usando satélites para entender melhor as condições de colheita, umidade do solo e utilizando sensoriamento remoto
O relatatório explica que há opções relativamente baratas e simples, como: Reduzir o desperdício de água, aumentar a reciclagem. Preservar terras úmidas que podem servir de barreiras contra as inundações e salvar os manguezais que podem proteger as costas de tempestades inesperadas. Lutar contra os incêndios florestais. Introduzir cultivos resistentes às secas e estimular os sistemas de irrigação eficientes. Desenvolver áreas verdes nas cidades que suavizem o impacto das ondas de calor
Mudança climática Cientistas apontam que seria necessária uma união entre vários países do mundo para que a mudança do clima na Terra seja revertida. Além disso, há uma grande possibilidade de que a mudança de temperatura no planeta gere uma onda de fome e imigração - levando a uma série de instabilidades no globo
A agência menciona especificamente fenômenos como o frio extremo na Europa e Estados Unidos, as cheias na Índia, Nepal, norte da China, Rússia, Europa central, Sudão e Somália, a neve no Oriente Médio e a forte seca no sul da China e no Brasil.  Esta foto, tirada em Boston, EUA, mostra uma nevasca que cobriu até os carros
Saúde Os riscos incluem o aumento de doenças transmitidas por mosquitos ou típicas de zonas úmidas, a mortalidade e as doenças provocadas pelo calor, a contaminação ou queda de qualidade da nutrição
"O aquecimento global não está registrando nenhuma pausa", disse, antes de destacar a aceleração do aquecimento dos oceanos, que alcançou níveis mais profundos.  Nesta imagem, um pescador do Sri Lanka observa os destroços de sua casa, destruída devido à erosão provocada pelo aumento do nível do mar
"Mais de 90% do excesso de energia retido pelos gases de efeito estufa se encontra nos oceanos", explicou Jarraud.  Nesta foto, um pescador de Granada, no Caribe, observa as consequências do aumento do nível dos oceanos, o que provoca erosões na costa e destrói vilas litorâneas
Você já imaginou como as mudanças climáticas impactarão o clima no futuro? Em um exercício científico, o The Weather Channel, um dos canais mais famosos no mundo relacionado ao clima fez uma simulação de como algumas cidades dos Estados Unidos estarão no ano de 2050
Após uma análise especial do calor recorde observado na Austrália no verão de 2013, a OMM afirma que os níveis "teriam sido quase impossíveis sem a influência dos gases que provocam o efeito estufa de origem humana. Isto demonstra que as mudanças climáticas geram um forte aumento da probabilidade de certos fenômenos extremos".  Nesta foto, bombeiros tentam conter o fogo perto de casas em Bilpin, ao oeste de Sydney, na Austrália, em outubro de 2013
A temperatura média na superfície do globo, incluindo terra emersa e oceanos, foi de 14,5 graus centígrados (C) em 2013, meio grau acima da média calculada para o período 1961-1990, e 0,03 grau C acima do registrado na década 2001-2010, afirma a OMM.  Na imagem, enchente toma a cidade de Gaza, na Palestina, em dezembro de 2013
 Esta já é a década mais quente, segundo os registros.  O frio extremo, como o retratado nesta foto, na Hungria, em março de 2013, também é consequência do aquecimento global
O relatório afirma que no decorrer do século 21 foram registrados 13 dos 14 anos mais quentes, e que cada uma das três últimas décadas foi mais quente que a anterior.  Nesta imagem, um pintor sofre com as ondas de calor em Boston, nos Estados Unidos
Os cientistas alertam há muito tempo que cada vez há menos possibilidades de reduzir o aquecimento global a dois graus centígrados na comparação com os níveis prévios à revolução industrial, que é a meta da ONU.  Esta foto mostra as consequências estruturais das enchentes em Colorado, Estados Unidos: a estrada não aguentou a força das águas 
No momento existe um escasso consenso internacional sobre a forma de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, resultantes da atividade industrial, dos transportes e da agricultura.  Na imagem, a população de Chicago sofre com as baixas temperaturas do último inverno
Alguns cientistas acreditam que a este ritmo, em 2100 a temperatura do planeta terá aumentado em quatro graus ou inclusive mais, o que provocará secas ainda mais graves, inundações, tempestades e fomes.  Nesta foto, um garoto observa a destruição causada pelo tufão Haiyan, nas Filipinas, em novembro de 2013

Os vários fenômenos climáticos extremos registrados em 2013 são "indicadores coerentes" da evolução do clima provocada pelo aquecimento global, afirma um recente relatório da OMM (Organização Meteorológica Mundial).  Na foto, o secretário-geral da org...

Os vários fenômenos climáticos extremos registrados em 2013 são "indicadores coerentes" da evolução do clima provocada pelo aquecimento global, afirma um recente relatório da OMM (Organização Meteorológica Mundial).  Na foto, o secretário-geral da organização, Michel Jarraud

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