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Israel autoriza construção de 1.500 casas em Jerusalém Oriental

Região foi palco de embate diplomático em 2010 entre israelenses e norte-americanos

Internacional|Do R7

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Armados, soldados israelenses correm enquanto palestinos lançam pedras em protesto à ocupação israelense na Cisjordânia; o confronto ocorreu perto de um assentamento judeu na região de Nablus
Armados, soldados israelenses correm enquanto palestinos lançam pedras em protesto à ocupação israelense na Cisjordânia; o confronto ocorreu perto de um assentamento judeu na região de Nablus

O ministério do Interior israelense autorizou nesta segunda-feira (17) a construção de 1.500 casas em Ramat Shlomo, um bairro de colonização judaica em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel.

A colonização de judeus neste bairro foi condenada pelos Estados Unidos em 2010.


Este projeto foi congelado depois de ter provocado uma grave crise diplomática entre Estados Unidos e Israel durante uma visita a Jerusalém do vice-presidente americano, Joe Biden, no dia 9 de março de 2010

Israel anunciou a expansão colonial como represália à recente mudança de status da representação palestina na ONU como Estado observador não membro, que foi aprovada com 138 votos a favor e 9 contra no dia 29 de novembro na sede das Nações Unidas, em Nova York.


Após a medida, vários países da União Europeia, entre eles Espanha, França e Reino Unido, assim como os Estados Unidos e outros países ocidentais, condenaram o anúncio de Israel de construir 3.500 casas nas colônias e reavivar os planos para a construção do assentamento E1, que interromperia a continuidade territorial da Cisjordânia.

Por causa da decisão de Israel, os palestinos ameaçaram acessar o Tribunal Penal Internacional contra os israelense. No entanto, essa ação ainda não foi tomada.


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