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Mãe pede a Obama ajuda para libertar quatro princesas sauditas

Há 13 anos, Sahar, Maha, Hala e Jawaher estão sob prisão domicilia

Internacional|Do R7

Uma ex-esposa do rei Abdullah da Arábia Saudita pediu ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para ajudar a libertar suas quatro filhas, presas, segundo ela, em um palácio real saudita.

"Alguém tem que intervir. Minhas filhas não são criminosas, não mataram ninguém", escreveu Alanoud Alfayez em uma carta a Obama, que visita a Arábia na próxima sexta-feira (28).

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"Há 13 anos, Sahar, Maha, Hala e Jawaher estão sob prisão domiciliar, estão morrendo de fome e precisam ser libertadas imediatamente", declarou à AFP esta jordaniana de 57 anos que vive em Londres desde o seu divórcio, em 2003.

"Não dão comida às minhas filhas há uma semana e suas saídas bimestrais para a compra de alimentos, água e medicamentos foram proibidas", disse em frente à embaixada saudita em Londres.


A mais velha das quatro irmãs, Sahar, de 42 anos, às vezes se comunica por e-mail e nas redes sociais.

"Nós não temos passaportes ou documentos de identidade. Há anos, o rei, seus filhos Mutab e Abdelaziz e os guardas da família real abusam psicologicamente de nós. Recebemos apenas uma refeição por dia. Com esse calor, precisamos gerenciar a água", escreveu ela à AFP, sem dizer como tinha acesso à internet.


Segundo diplomatas na Arábia Saudita, as princesas estão detidas na cidade de Jeddah, mas podem circular com guarda-costas.

Lord Anthony Lester, que foi advogado de Alanoud Alfayez, explicou à AFP que há oito anos tentou sem sucesso libertá-las, porque o rei recusou-se a cooperar.

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