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“Não” ganha referendo na Grécia e rejeita proposta de credores

Parte da população vai às ruas para comemorar o resultado das ruas

Internacional|Do R7, com Agências Internacionais

O "não" venceu com cerca de 62% dos votos
O "não" venceu com cerca de 62% dos votos O "não" venceu com cerca de 62% dos votos

O “não” à austeridade fiscal ganhou o referendo realizado na Grécia neste domingo (5). Com mais de 85% das urnas apuradas, a negativa da população rejeita a proposta dos credores. De acordo com o último balanço divulgado pelas autoridades, o "não" vence a consulta popular com 61,53% dos votos contra 38,47% do "sim".

O resultado é a rejeição popular a adoção de mais medidas de austeridade como forma de obter mais ajuda econômica de credores como a União Européia e o FMI (Fundo Monetário Internacional).

As urnas fecharam às 13h (de Brasília) e a contagem ainda está em andamento, mas apesar de todas das pesquisas de opinião terem mostrado uma disputa mais apertada, o "não" se manteve na casa dos 60%, indicando que a maioria dos gregos optou por desafiar a pressão da comunidade internacional.

FOTOS: Gregos comemoram "não" ao plano de austeridade

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Hollande e Merkel discutirão resultado do referendo na segunda-feira em Paris

O ex-primeiro-ministro e líder da Nova Democracia, Antonis Samaris, renunciou a presidência do principal partido de oposição na Grécia após a derrota do "sim" no referendo realizado hoje.

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— Hoje renuncio a liderança da Nova Democracia e pedi que Evangelos Meimarakis assuma provisoriamente a presidência.

O ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, afirmou que com a vitória do "não" no referendo, o governo do país poderá "estender uma mão de cooperação" aos credores e tentar com eles chegar a um "lugar comum".

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— A partir de amanhã vamos colaborar com o BC (Banco Central Europeu), que manteve uma posição neutra na semana passada e teremos uma atitude positiva em relação à Comissão Europeia.O 'não' de hoje é um não à austeridade. É um retorno aos valores da Europa. O 'não' é um grande 'sim' à Europa democrática.

"Referendo mostra que democracia não pode ser chantageada", diz Tsipras

Apesar do tom conciliador, Varoufakis reiterou suas críticas aos credores ao ressaltar que, durante cinco meses, eles rejeitaram todo o debate sobre a austeridade e a dívida.

— Em 25 de janeiro (dia das eleições gerais) o povo disse 'basta' a cinco anos de hipocrisia, de novos empréstimos para encobrir a quebra do governo. Durante cinco meses tentamos negociar para explicar isso: não queremos mais empréstimos e sim a reestruturação de nossas dívidas.

Varoufakis foi mais longe ao afirmar que desde o primeiro momento os credores tentaram "fechar os bancos" e "nos obrigar a pedir perdão por nossa crítica aos programas fracassados".

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