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Número de mortos em ataques terroristas na Síria passa de cem

Atentados com bombas aconteceram neste domingo em Damasco e em Homs

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Ataque em distrito de Homs deixou mais de 40 mortos
Ataque em distrito de Homs deixou mais de 40 mortos Ataque em distrito de Homs deixou mais de 40 mortos

Ataques a bomba na capital da Síria, Damasco, e em Homs, deixaram mais de cem pessoas mortas, neste domingo (21), informaram monitores de organizações não governamentais e fontes oficiais à rede de televisão BBC.

No sul da capital Damasco, onde fica o mais importante templo xiita do País, foram registradas diversas explosões. Fontes do governo informam que carros-bomba foram usados nos ataques. O Observatório Sírio de Direitos Humanos também fala que houve ataques suicidas.

As explosões em Damasco aconteceram poucas horas depois de dois carros-bombas serem detonados em um distrito da cidade de Homs, deixando ao menos 46 mortos e uma centena de feridos. Esse foi o segundo atentado que mais provocou vítimas em Homs desde o começo da guerra civil no país, há cinco anos.

No mês passado, o Estado Islâmico cometeu um atentado com bomba na mesma cidade. Porém, o grupo terrorista não reivindicou até o momento a autoria dos ataques deste domingo.

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O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, anunciou neste domingo que ele e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, chegaram a um acordo provisório sobre os termos de uma trégua na Síria e que os dois lados estavam mais perto de um cessar-fogo do que nunca. Segundo Kerry, ainda há questões a serem resolvidas e não pode se esperar qualquer mudança imediata em solo.

Desde setembro, a Rússia tem organizados ataques aéreos que têm como alvo rebeldes contrários ao presidente Bashar al-Assad. Isso tornou ainda mais sangrenta a guerra civil no País, que em cinco anos já matou mais de 250 mil pessoas.

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Assad disse ontem que está pronto para um cessar-fogo, mas que é preciso impedir que terroristas não usem uma calmaria como vantagem. Ele também quer que países que apoiem insurgentes parem de apoiá-los. Vale lembrar que os Estados Unidos são favoráveis aos grupos anti-governo.

A oposição ao regime de Assad já chegou a dizer que concorda com a possibilidade de uma trégua, desde que houvesse garantias de que aliados do ditador, incluindo a Rússia, iriam respeitar o acordo.

"Chegamos a um acordo provisório, em princípio, sobre os termos de uma cessação das hostilidades que poderia começar nos próximos dias", disse Kerry em entrevista coletiva em Amã com o chanceler jordaniano Nasser Judeh.

Entretanto, o secretário repetiu a posição dos Estados Unidos, de que Assad tem que renunciar. “Com Assad, essa guerra não pode e não vai acabar”, afirmou.

A permanência do ditador no poder é um dos principais pontos de divergência entre Washington e Moscou, principal apoiador do governante sírio. Apesar disso, a Rússia afirmou que os sírios precisam decidir sobre a permanência ou não de Assad.

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