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Número de palestinos mortos em Gaza passa de 600 após 15 dias de conflito

Entre as vítimas, cerca de 150 são crianças 

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Conflito na faixa de Gaza já dura duas semanas
Conflito na faixa de Gaza já dura duas semanas Conflito na faixa de Gaza já dura duas semanas

Um total de 609 palestinos morreram e outros 3.720 ficaram feridos em 15 dias de operação militar israelense em Gaza, informaram nesta terça-feira (22) fontes médicas da faixa.

O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf Al Qedra, atualizou o número de pessoas que morreram nos ataques por terra, mar ou ar das Forças Armadas israelenses, dois terços deles civis. Entre as 609 vítimas, Qedra destaca que "há 154 crianças e 38 idosos". 

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Nas últimas horas, nove pessoas, entre elas uma mulher grávida, morreram em diferentes bombardeios na Cidade de Gaza, assim como no norte e no sul do território.

"Duas das mulheres eram irmãs, de 50 e 70 anos, que morreram em um bombardeio israelense sobre o bairro de Zeitun, ao sul de Gaza, onde outras cinco pessoas ficaram feridas", explicou o porta-voz. A mulher grávida e o bebê que esperava morreram com dois jovens em um ataque sobre uma casa na cidade de Rafah.

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O Ministério da Saúde informou também em comunicado que desde o início da ofensiva, Israel atacou 25 centros médicos e hospitais. O último foi o hospital de al-Aqsa de Deir al-Balah, na região central, que na segunda-feira foi alvo do fogo de artilharia israelense que deixou quatro pessoas mortas e 30 feridos. 

O Ministério de Assuntos Religiosos palestino também denunciou em comunicado que cerca de 50 mesquitas foram total ou parcialmente destruídas em toda Gaza.

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Hoje, o exército israelense bombardeou uma escola da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos (UNRWA) no centro de Gaza, onde cerca de mil de pessoas estavam abrigadas. No entanto, o diretor da escola, que está servindo como albergue, havia ordenado o despejo horas antes devido à situação de segurança pela presença no terreno das tropas israelenses.

Nas últimas duas semanas morreram ainda dois civis e 27 soldados israelenses, e mais de 100 ficaram feridos, em uma operação militar destinada a acabar com a capacidade ofensiva do grupo islamita palestino Hamas. 

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O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) lançou um apelo nesta terça-feira (22) pelo fim da violência na faixa de Gaza, que teria provocado a morte de ao menos 150 crianças desde o dia 8 de julho, quando Israel colocou em prática uma ofensiva militar. Os meninos e meninas teriam idades entre cinco meses de vida e 17 anos.

A instituição afirma que uma a cada três crianças mortas nos ataques tem menos de 12 anos de idade.

O Unicef estima ainda que mais de 900 crianças teriam ficado feridas nos bombardeios e que 107 mil precisem de apoio psicológico especializado para superar o trauma que estão vivendo.

O porta-voz da ONU em Genebra, Jens Laerke, disse que "não há, literalmente, nenhum lugar seguro para civis" na faixa de Gaza neste momento. Ele definiu a situação como "devastadora". "Mais de 100 mil pessoas estão refugiadas em 69 escolas gerenciadas pela Agência das Nações Unidas aos Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês)".

Milhares de pessoas fugiram nesta terça-feira do norte da faixa de Gaza devido a bombardeiros israelenses iniciados durante a noite. 

Enquanto isso, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, deve prolongar por um dia sua visita ao Cairo, no Egito, onde discute a crise no Oriente Médio. Também está previsto para esta terça-feira um encontro entre o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

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