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Obama ressalta a importância do Brasil como principal parceiro na América Latina

Presidente americano afirmou que o Brasil é uma potência global

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Barack Obama saúda a presidente do Brasil Dilma Rousseff durante a coletiva de imprensa
Barack Obama saúda a presidente do Brasil Dilma Rousseff durante a coletiva de imprensa Barack Obama saúda a presidente do Brasil Dilma Rousseff durante a coletiva de imprensa

O presidente dos EUA, Barack Obama, abriu a coletiva de imprensa na Casa Branca nesta terça-feira (30) com bastante descontração e mencionando sua vontade de retornar ao Brasil para o Carnaval e as Olímpiadas. Mas durante o evento que marca a visita da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, o líder americano deixou claro que Brasília é um parceiro fundamental para os EUA na América Latina.

— Temos uma nova era do compromisso com a América Latina, marcada por respeito mútuo, e estamos comprometidos com a região como não estávamos há décadas. Acredito que essa visita marca o capítulo mais ambicioso na história dos países.

Durante o seu discurso, o presidente Obama afirmou que o relacionamento entre os dois países nunca esteve tão bem, da mesma forma que com a América Latina. 

— A presidente Rousseff, agradeço a sua parceria, a sua amizade e o progresso que estamos alcançando juntos.

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Entre os temas citados por Obama como estratégicos entre os dois países destacam-se projetos de cooperação militar, parcerias nas áreas de infraestrutura, educação e tecnologia, além do combate ao tráfico de pessoas.

— Nós somos parceiros em desafios globais, da promoção à transparência governamental ao tráfico de pessoas.

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Depois de uma pergunta feita por uma jornalista brasileira sobre o Brasil ser uma potência regional parceira dos EUA, Obama foi taxativo e ressaltou a importância do País.

— O Brasil não é uma potência regional, é uma potência global.

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Espionagem americana

A presidente Dilma Rousseff afirmou durante a coletiva que confia no presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e deu por superada a "crise" provocada na relação bilateral após as revelações de que ela e a Petrobras foram espionadas pela NSA (Agência de Segurança Nacional americana).

"Esta visita representa um relançamento de nossa relação", afirmou Dilma em entrevista coletiva após se reunir com Obama na Casa Branca. 

Pacto ambiental

Os governos de Brasil e Estados Unidos se comprometeram nesta terça-feira a fazer com que pelo menos 20% da geração de eletricidade em seus territórios em 2030 provenha de fontes renováveis que não sejam energia hidráulica, medida com a qual pretendem impulsionar as negociações globais sobre a mudança climática.

O acordo foi selado entre os presidentes dos dois países, Dilma Rousseff e Barack Obama, durante sua reunião de hoje em Washington, informou a Casa Branca.

"Tanto os Estados Unidos como o Brasil pretendem aumentar sua proporção de renováveis — além da energia hidráulica — em suas misturas respectivas de geração de eletricidade ao nível de 20% até 2030", diz um comunicado conjunto dos dois governos.

Além disso, o Brasil se comprometeu a fazer com que, até 2030, entre 28% e 33% de sua matriz energética total seja composta por fontes renováveis que não sejam energia hidráulica.

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Os compromissos incluem também a implementação, no Brasil, de políticas destinadas a reflorestar e eliminar o desmatamento ilegal.

O Brasil "pretende restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030", de acordo com o comunicado. Além disso, Dilma e Obama se comprometeram a lançar uma iniciativa conjunta sobre mudança climática, com a formação de um novo grupo de trabalho de alto nível que se reunirá pela primeira vez em outubro e buscará aumentar a cooperação em assuntos relacionados com o uso da terra e as energias limpas, entre outros temas.

Dilma e Obama buscam, com estes compromissos, dar um novo impulso às negociações para conseguir um acordo global vinculativo na cúpula da ONU sobre mudança climática, em dezembro, em Paris.

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