A Venezuela perdeu nesta terça-feira (11) o assento no Conselho de Direitos Humanos da ONU, depois de ter fracassado na tentativa de reeleição, contra as candidaturas do Chile e da Costa Rica.
Catorze dos 47 assentos desse órgão da ONU, com sede em Genebra, estavam em disputa em uma votação na qual os países se apresentam divididos por regiões.
A América Latina tinha dois assentos livres, e, em geral, cada grupo regional pré-seleciona os candidatos, que são eleitos pela maioria da Assembleia Geral. Nesse caso, três países se apresentaram, e, na eleição, que foi secreta e sem discursos, o Chile obteve 144 votos, a Costa Rica, 134, e a Venezuela, 88.
Várias organizações não governamentais pediram aos membros que não votassem na Venezuela.
"Ótimas notícias as de que a Assembleia Geral da ONU rejeitou a candidatura da Venezuela à reeleição para o Conselho de Direitos Humanos", reagiu Louis Charbonneau, diretor da ONG Human Rights Watch na ONU, em um tuíte.
Com a saída da Venezuela, a China e a Rússia perderam um importante aliado nessa entidade da ONU, criada em 2006, que nos últimos meses está mais dividida do que nunca.