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Papa Bento 16 pede que rezem por ele e por seu sucessor

Pessoas gritavam "Viva o Papa!", agitaram bandeiras e irromperam em aplausos enquanto o pontífice falava

Internacional|Do R7

Falando em espanhol, ele disse ao público que, segundo o Vaticano, contava com mais de 50 mil fiéis: "Eu imploro que vocês continuem rezando por mim e pelo próximo papa"
Falando em espanhol, ele disse ao público que, segundo o Vaticano, contava com mais de 50 mil fiéis: "Eu imploro que vocês continuem rezando por mim e pelo próximo papa"

O papa Bento 16 pediu aos fiéis neste domingo que rezem por ele e para o próximo papa, em sua penúltima celebração dominical a uma multidão na Praça de São Pedro antes de tornar-se o primeiro pontífice em séculos a renunciar.

As pessoas gritavam "Viva o Papa!", agitaram bandeiras e irromperam em aplausos enquanto o pontífice falava de sua janela. Bento 16, que vai abdicar em 28 de fevereiro aos 85 anos de idade, agradeceu-os em várias línguas.

Falando em espanhol, ele disse ao público que, segundo o Vaticano, contava com mais de 50 mil fiéis: "Eu imploro que vocês continuem rezando por mim e pelo próximo papa".

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Não ficou claro por que o papa escolheu a língua espanhola para fazer a única referência específica a sua iminente renúncia nas declarações deste domingo.


Falando em italiano em parte de seu discurso sobre a Quaresma, o período em que cristão reflete sobre seus fracassos e busca orientação em oração, o papa falou sobre as dificuldades de tomar decisões importantes.

"Em momentos decisivos da vida, ou, em uma análise mais próxima, em todos os momentos da vida, estamos em encruzilhadas: queremos seguir o 'Eu' ou Deus? O interesse individual, ou o bem verdadeiro, que é realmente bom?", disse ele.


O papa disse que suas forças físicas e espirituais não são mais fortes o suficiente para sustentá-lo na posição de liderar os 1,2 bilhão de católicos apostólicos romanos do mundo em tempo de crise para a Igreja num mundo em rápida mudança.

O papado de Bento foi assombrado por crises sobre o abuso sexual de crianças por padres na Europa e nos Estados Unidos, maior parte do qual ocorreu antes de seu tempo na posição mas veio à público durante sua liderança.

No sábado, o Vaticano informou que o conclave que escolherá o sucessor do papa Bento 16 começará antes de 15 de março se houver quórum de cardeais suficiente em Roma.

Vários cardeais disseram que estariam abertos à possibilidade de um papa do mundo em desenvolvimento, seja da América Latina, da África ou da Ásia, em detrimento de outro pontífice europeu, onde a Igreja está em crise e polarizada.

"Eu consigo imaginar dar um passo em direção a um papa negro, um papa africano ou um papa latino-americano", disse à Reuters em entrevista o cardeal Kurt Koch, uma autoridade suíça do Vaticano que vai participar do conclave a escolher o próximo papa.

O conclave terá a participação de cinco cardeais brasileiros com direito a voto e que podem ser eleitos pontífices.

O arcebispo emérito de São Paulo, dom Claudio Hummes, terá 78 anos quando começar o processo de escolha do novo papa. Ele será acompanhado do atual presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno, que completou 76 anos em 15 de fevereiro e também é arcebispo de Aparecida.

Os outros três brasileiros no conclave são o prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, no Vaticano, dom João Braz de Aviz, 65 anos; o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, 63 anos; e o arcebispo de Salvador e ex-presidente da CNBB, dom Geraldo Majella Agnelo, que completará 80 anos em outubro.

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