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Peru: governo não aceita renúncia de Aráoz como vice-presidente

Primeiro-ministro diz que pedido aconteceu a um Congresso 'que não existe', já que foi dissolvido na segunda-feira (30), e diz que ela mantém cargo

Internacional|Da EFE

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Governo rejeita pedido de renúncia de Araoz
Governo rejeita pedido de renúncia de Araoz

O governo do Peru informou que não considera efetiva a renúncia da vice-presidente Mercedes Aráoz porque o anúncio ocorreu diante de um Congresso que "não existe", explicou nesta quarta-feira (2) o primeiro-ministro peruano, Vicente Zeballos.

"De uma perspectiva política e constitucional, ela continua sendo vice-presidente do Peru", ressaltou Zeballos à emissora RPP Notícias ao comentar a renúncia "irrevogável" apresentada por Aráoz diante do presidente do Congresso, que foi dissolvido na segunda-feira pelo presidente Martín Vizcarra.


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Zeballos enfatizou que "ela renunciou diante do presidente do Congresso, e o Congresso não existe, foi dissolvido" em uso das prerrogativas constitucionais que o presidente tem.

"O que está em exercício é a Comissão Permanente, ela continua sendo primeira vice-presidente neste momento", ratificou Zeballos.


O primeiro-ministro manifestou também a "disposição" de Vizcarra para manter uma boa relação e conversas com "maior fluência" com Aráoz.

Durante a caótica noite de segunda-feira, Aráoz chegou a tomar posse no Congresso - que rejeita ter sido dissolvido pelo presidente no mesmo dia - como "presidente interina" do país, cargo do qual também renunciou.


Aráoz enviou na terça-feira uma carta ao presidente do Congresso, Pedro Olaechea, para informá-lo que renunciava à vice-presidência porque "foi rompida a ordem constitucional" no país e que espera que a sua decisão "conduza à convocação de eleições gerais o mais rápido possível, pelo bem do país".

Após dissolver o Congresso, o governo convocou novas eleições legislativas para o dia 26 de janeiro, como estipula a Constituição peruana para estes casos.

Desde que tomou posse como "presidente interina", Aráoz evitou aparições públicas e permanece em sua residência, em Lima, de onde apenas concedeu algumas entrevistas.

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