Popularidade de presidente francês Macron cai 10 pontos, mostra pesquisa

Aprovação do político despencou para 54%, segundo instituto francês

23/07/2017 - 14h01 (Atualizado em 22/02/2024 - 19h00)

A popularidade do presidente francês, Emmanuel Macron, caiu 10 pontos percentuais este mês, de acordo com uma pesquisa do instituto Ifop no domingo - o maior declínio para um novo presidente desde 1995. A pesquisa, publicada no jornal Journal du Dimanche, aponta que 54 por cento das pessoas na França estavam satisfeitas com Macron em julho, contra 64 por cento em junho.

De acordo com o instituto de pesquisa, o último presidente recém-eleito a perder terreno desta maneira foi Jacques Chirac, em 1995. A pesquisa do Ifop trouxe resultado semelhante ao da recente pesquisa BVA. Macron teve um mês difícil, marcado por uma disputa pública sobre cortes de gastos militares com o principal chefe das Forças Armadas, o general Pierre de Villiers, que acabou renunciando.

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Macron também acabou passando por cima de seu próprio primeiro-ministro, ao prometer avançar com cortes de impostos em 2018, enquanto os planos para reduzir os benefícios da habitação também foram criticados.

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A seguir, saiba mais sobre o presidente eleito

Até poucos anos atrás, Macron era considerado um desconhecido na política francesa. Apesar de ser ex-ministro da Economia do presidente François Hollande, ele nunca havia se submetido a um cargo eletivo.

O presidente eleito começou a se distanciar de Hollande há apenas um ano, quando criou o movimento movimento En Marche!

Macron se apresentou como um candidato "nem de direita nem de esquerda", disposto a renovar a lógica prevalecente, durante a campanha eleitoral. O presidente eleito dividia opiniões entre ser um candidato renovador para a política francesa ou uma continuidade do governo de Hollande

O candidato é favorável à integração europeia, mas possui pouca experiência internacional. Ele diz querer modernizar a Europa e prevê uma harmonização social (salário mínimo, direitos trabalhistas, seguro-saúde) e fiscal para empresas, também defendida por alguns de seus concorrentes

Os impostos de empresas e direitos dos trabalhadores variam bastante entre os países europeus, o que encoraja a transferência de companhias entre eles e provoca inúmeras críticas sobre os efeitos perversos da globalização

Macron conheceu a futura mulher quando ainda estava no colégio. Na época, ela era uma de suas professoras. O casal oficializou a união em 2007.

"Com 17 anos, Emmanuel falou para mim: 'Não importa o que você faça, eu vou me casar com você!'", disse Brigitte à Paris Match

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