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Primeiro bombardeio sírio ao Líbano; oposição tenta escolher primeiro-ministro

Um oficial dos serviços de segurança libaneses afirmou que a aviação síria lançou quatro mísseis em Arsal, território libanês perto da fronteira

Internacional|

Oposição síria, reunida em Istambul, tenta escolher um primeiro-ministro para gerir os territórios conquistados pelos rebeldes
Oposição síria, reunida em Istambul, tenta escolher um primeiro-ministro para gerir os territórios conquistados pelos rebeldes Oposição síria, reunida em Istambul, tenta escolher um primeiro-ministro para gerir os territórios conquistados pelos rebeldes

A aviação síria bombardeou nesta segunda-feira (18) pela primeira vez a fronteira com o Líbano, no momento em que a oposição síria, reunida em Istambul, tenta escolher um primeiro-ministro para gerir os territórios conquistados pelos rebeldes hostis ao presidente Bashar al-Assad.

A "aviação do regime bombardeou o norte do Líbano, atingindo Wadi al-Khayl, próximo da cidade fronteiriça de Arsal", declarou o departamento de Estado americano, confirmando uma informação de uma fonte militar libanesa.

A porta-voz do departamento de Estado, Victoria Nuland, considerou a ação como uma "escalada significativa na violação da soberania do Líbano, pela qual o regime sírio é responsável".

Um oficial dos serviços de segurança libaneses no terreno afirmou que a aviação síria lançou quatro mísseis contra posição da rebelião síria em Arsal, território libanês perto da fronteira.

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Paralelamente, os líderes da coalizão, reconhecida por dezenas de países como a única representante do povo sírio, iniciaram uma reunião de dois dias em Istambul com o anúncio positivo do Exército Sírio Livre (ESL) de seu apoio a um governo interino.

Selim Idriss, chefe do Estado-Maior do ESL, a principal força armada da rebelião, declarou que "apoiaremos este governo e trabalharemos sob sua égide".

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— Assumimos a responsabilidade de proteger o governo [interino] em todas as áreas libertadas na Síria, e se um ministro quiser visitar uma região ainda não libertada, seremos responsáveis por sua proteção, até o coração de Damasco.

O líder rebelde também garantiu que o ESL está em condição de controlar as armas que lhe for entregue, enquanto a França se diz pronta a armar os rebeldes com a Grã-Bretanha.

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— Esperamos que os países europeus tomem a decisão de nos dar armas e munições (...) Garantimos que essas armas não cairão nas mãos dos extremistas.

Confiantes neste apoio, os 73 representantes da Coalizão devem escolher o modelo de Poder Executivo que será estabelecido, entre um governo interino com todas as prerrogativas políticas ou um órgão executivo com poderes limitados, que permitirá a oposição de ocupar a cadeira da Síria na próxima cúpula da Liga Árabe no final de março.

Segundo o porta-voz da Coalizão, Khaled al-Saleh, "cerca de 60 dos 73 membros da Coalizão querem um governo". Em seguida, deverão escolher um primeiro-ministro.

Entre 12 candidatos, três são favoritos: um ex-ministro da Agricultura do ex-presidente Hafez al-Assad, Assad Moustapha, o economista Osama al-Kadi e um empresário das telecomunicações, Ghassan Hitto.

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