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Prioridade de Hugo Chávez é saúde e não política, diz dirigente governista

Analistas acreditam que volta de Chávez não vai acelerar sua decisão de retomar ou se afastar do poder

Internacional|

Outdoor com foto de Chávez é exposto no Hospital Militar, onde o presidente está internado
Outdoor com foto de Chávez é exposto no Hospital Militar, onde o presidente está internado Outdoor com foto de Chávez é exposto no Hospital Militar, onde o presidente está internado

A prioridade do presidente venezuelano, Hugo Chávez, é sua saúde, não a política, disse nesta terça-feira (19) um dirigente do alto escalão do partido do governo, confirmando a visão de muitos analistas que acreditam que a volta do mandatário a Caracas não vai acelerar sua decisão de retomar o poder ou se afastar.

Chávez, que enfrenta um câncer, voltou na segunda-feira (18) à Venezuela depois de passar mais de dois meses em recuperação em Cuba, e desatou comemorações de seus partidários, embora o líder socialista, de 58 anos, não tenha sido visto. Ele foi levado diretamente para um hospital militar de Caracas.

Rodrigo Cabezas, que integra a cúpula partidária do governo, disse à televisão estatal venezuelana que "o presidente voltou para continuar seu tratamento médico".

— O tempo do presidente neste momento está estritamente vinculado à sua evolução clínica e sua recuperação. Chávez está legitimamente autorizado pela Assembleia [Nacional].

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A viagem de mais de três horas entre a capital cubana e Caracas foi vista por muitos como uma prova de que a delicada saúde de Chávez, que segundo as autoridades chegou a lutar por sua vida, estaria melhor e que ele até poderia assumir o novo mandato, cuja posse foi adiada em janeiro por sua internação em Havana.

Chávez conseguiu se reeleger em outubro de 2012 para um mandato de seis anos que lhe permitiria estender a duas décadas seu governo socialista.

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No entanto, os dirigentes governistas colocaram panos frios e disseram que a posse se fará quando Chávez tiver condições.

O corpo legislativo venezuelano outorgou uma autorização sem data de expiração para que o governante se recupere e logo assuma formalmente seu mandato.

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Desde que Chávez revelou que padecia de câncer, em junho de 2011, a saga de sua doença incluiu quatro cirurgias e número igual de voltas triunfais anunciando que tinha superado a doença. No meio disso, recebeu fortes doses de radio e quimioterapia.

Na sexta-feira (15), o governo disse que Chávez respirava ajudado por uma cânula traqueal, que o impede de falar normalmente, devido a uma série de complicações pós-operatórias.

Se não conseguir se recuperar ou decidir se afastar, a Constituição decreta que haja novas eleições.

Pouco antes de partir para Cuba para uma cirurgia de urgência, Chávez nomeou o vice-presidente, Nicolás Maduro, seu herdeiro político, e pediu que a população vote no ex-chanceler se a sua saúde o impedir de continuar no comando do país que conduz há 14 anos.

Maduro, ex-motorista de ônibus que encarna o sonho bolivariano, pode enfrentar Henrique Capriles, líder da oposição que foi derrotado por Chávez em outubro passado.

Uma pesquisa recente do instituto Hinterlaces revelou que no caso de uma disputa entre ambos, Maduro ganharia com 50 por cento dos votos, 14 pontos percentuais a mais que Capriles.

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