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Putin afirma que Crimeia "sempre foi e será parte da Rússia"

Presidente russo foi ovacionado pelos deputados e senadores no Kremlin

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Putin afirmou que o Ocidente cruzou a "linha vermelha"
Putin afirmou que o Ocidente cruzou a "linha vermelha"

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira (18) que a "Crimeia sempre foi e seguirá sendo" parte de seu país, em um discurso feito diante dos parlamentares russos reunidos no Kremlin para anunciar sua decisão sobre a integração da região autônoma da Ucrânia.

Putin disse ainda que a Rússia não deseja incorporar outras regiões da Ucrânia nem pretende dividir este país.

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"A Rússia não busca dividir a Ucrânia. Não temos necessidade disso", afirmou Putin em referência às regiões do leste da Ucrânia, que têm maioria de população russa, que segundo o presidente, será defendida por "meios políticos e diplomáticos".

Entretanto, para o líder os ocidentais "cruzaram a linha vermelha" na crise ucraniana.


— Os ocidentais cruzaram a linha vermelha e se comportaram de forma irresponsável na crise ucraniana.

Durante o discurso, o presidente russo denunciou o cinismo ocidental de agir segundo "a lei do mais forte" e "ignorar o direito internacional".


Putin foi recebido com grandes aplausos pelos deputados e senadores na Sala São Jorge, onde também se encontram os líderes da República da Crimeia, que aprovou no domingo em um referendo sua incorporação à Rússia. 

Sanções contra a Rússia

Parlamentares russos responderam nesta terça-feira com sarcasmo às sanções ocidentais impostas contra autoridades envolvidas nos procedimentos para anexar a Crimeia, pedindo aos Estados Unidos e à União Europeia que imponham as mesmas penalidades a centenas de membros do Parlamento.

Uma declaração adotada por unanimidade pela Duma Federal, a câmara baixa do Parlamento, afirmou: "Nós propomos ao sr. Obama e aos ... euroburocratas que incluam todos os deputados da Duma Federal que votaram a favor desta resolução na lista de cidadãos russos afetados pelas sanções dos EUA e da UE".

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