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Saiba como será o fuzilamento de brasileiro na Indonésia

Pelotão é formado por 12 soldados cujas armas têm balas reais ou de festim

Internacional|Do R7

Archer está preso desde agosto de 2003
Archer está preso desde agosto de 2003

O fuzilamento do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira e outras cinco pessoas na Indonésia, programado para a tarde (15h) deste sábado (17), madrugada de domingo no horário local, será realizado por um pelotão de 12 soldados.

De acordo com um estudo da Faculdade de Direito da Universidade de Cornell (EUA), em parceria com a Coalizão Mundial Contra a Pena de Morte (World Coalition Against the Death Penalty, na sigla em inglês), dos 12 soldados, apenas três possuem armas com munição real. Os outros nove carregam armas com balas de festim.

O prisioneiro pode escolher ser morto em pé ou sentado e se terá os olhos cobertos por uma venda ou capuz.

Os disparos então são feitos a uma distância de cinco a dez metros.


Se, ao final do fuzilamento, o prisioneiro mostrar sinais de vida, uma última bala é disparada na cabeça.

A execução, segundo o estudo, é feito sem a presença de testemunhas.


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O brasileiro, que trabalhava como instrutor de voo livre, foi preso em agosto de 2003 após tentar entrar na Indonésia, pelo aeroporto de Jacarta, com 13,4 kg de cocaína escondidos em uma asa delta desmontada. Os outros cinco prisioneiros — um indonésio, um holandês, um vietnamita e dois nigerianos — também foram condenados por tráfico de drogas.

Será a primeira vez que a pena capital será aplicada sob a presidência de Joko Widodo, que assumiu o governo em outubro passado.

No ano passado não ocorreram execuções no país. Mas em 2013, após um período de quatro anos, a Indonésia retomou sua política de execuções com cinco mortes. No mesmo ano, outros 16 foram condenados à pena capital.

Além da Indonésia, outros países também prevêem pena de morte para crimes relacionados a drogas, como a China, o Irã, a Malásia, o Paquistão e a Arábia Saudita.

Segundo a Anistia Internacional, cerca de metade dos que estão atualmente no corredor da morte foram condenados por tráfico de drogas. Muitos dos cerca de 150 prisioneiros são estrangeiros.

O ministro da Justiça da Indonésia, Heru Prasetyo, disse na sexta-feira (16) que as execuções mostram que o país não vai ceder na guerra contra as drogas.

O ministro explicou que esta será a primeira leva de execuções deste ano e que haverá ainda um segundo grupo de executados em 2015. A expectativa é de que o segundo brasileiro condenado à morte na Indonésia, Rodrigo Muxfeldt Gularte, seja executado em fevereiro.

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