O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, insistiu que o G7 e a União Europeia (UE) "erradiquem" a indústria de mísseis e drones da Rússia com a imposição sanções após o novo ataque a várias regiões da Ucrânia neste sábado (14).
"Cada onda de mísseis esgota ainda mais as reservas russas. Mas eles ainda são capazes de produzir novos. Podemos e devemos acabar com a sua indústria de mísseis e drones com um ataque em massa de sanções", escreveu Kuleba em mensagem no Twitter.
O ministro insistiu para que o grupo dos sete países mais industrializados do mundo e a UE "implementem sem demora as sanções relevantes propostas pela Ucrânia".
Várias regiões ucranianas declararam nesta tarde um alerta para uma nova onda de ataques com mísseis russos que atingiram áreas residenciais, de acordo com fontes ucranianas.
Kyrylo Tymoshenko, chefe adjunto do gabinete da presidência, relatou "notícias terríveis" de Dnipro, onde equipes de salvamento retiraram um total de 15 pessoas dos escombros de um edifício de nove andares.
O chefe da administração militar regional de Dnipropretrovsk, Valentin Reznichenko, reportou dez feridos, três deles em estado grave, acrescentando que duas crianças se lesionaram.
As administrações militares regionais em Kharkiv e Lviv relataram ataques com mísseis contra instalações de infraestruturas críticas.
Entre o medo e o isolamento, a vida das crianças na Ucrânia
À beira da estrada e cercada por ruínas, Lisa Shtanko acompanha a passagem dos soldados ucranianos, que sempre têm um presente para as crianças que, como ela, vivem em meio ao caos da guerra. Vestida com um casaco rosa-neon, ela tem um tom de voz alegre, mas que não esconde o medo