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UE e EUA anunciam novos investimentos na Ásia-Pacífico para combater a China

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o líder dos Estados Unidos, Joe Biden, estão na Cúpula do G7, no Japão

Internacional|

O presidente dos EUA, Joe Biden, o Primeiro-Ministro do Japão, Fumio Kishida e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na cúpula do G7
O presidente dos EUA, Joe Biden, o Primeiro-Ministro do Japão, Fumio Kishida e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na cúpula do G7 O presidente dos EUA, Joe Biden, o Primeiro-Ministro do Japão, Fumio Kishida e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na cúpula do G7

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciaram neste sábado (20) novos investimentos na Ásia-Pacífico como parte de um mecanismo criado pelo G7 para combater a China durante uma reunião da cúpula em Hiroshima, no Japão, do qual o presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva também está participando.

O maior anúncio foi feito por Von der Leyen, que disse que a União Europeia fornecerá US$ 4 bilhões em empréstimos para projetos de infraestrutura em países de baixa e média renda na região da Ásia-Pacífico. "No G7 queremos fazer parte da solução para fechar a lacuna de investimento em infraestrutura. Queremos colocar as melhores ofertas sobre a mesa. Se não existir uma concorrência, queremos estar à frente", manifestou Von der Leyen.

Por sua vez, Biden anunciou investimentos em diferentes partes do mundo e cujos recursos virão tanto dos cofres públicos, quanto do setor privado. O presidente americano deu vários exemplos dos projetos que seu país está realizando, como o planejamento de investir US$ 25 milhões em ajuda à Costa Rica para fortalecer suas defesas contra ataques cibernéticos.

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Biden também mencionou um investimento no Equador, anunciado oficialmente há duas semanas, para ajudar na modernização de Puerto Bolívar, no sudeste do país e que se encontra perto das áreas dedicadas à agricultura.

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A sessão em que Von der Leyen e Biden conversaram foi para mostrar o compromisso do G7 com o grande plano de infraestrutura lançado pela cúpula no ano passado na Alemanha, conhecido como Parceria para Infraestrutura Global e Investimento (PGII, na sigla em inglês).

Por meio desse plano, o G7 se comprometeu a mobilizar US$ 600 bilhões em cinco anos para fazer frente ao megaprojeto chinês "Um Cinturão, Uma Rota", lançado em 2013 pelo presidente chinês Xi Jinping, com o objetivo de expandir a influência da China no mundo por meio de investimentos em infraestrutura e telecomunicações.

Segundo a Casa Branca, até o momento, os Estados Unidos mobilizaram US$ 30 bilhões por meio de subsídios públicos e investimentos do setor privado para projetos de infraestrutura. Por seu lado, a UE criou uma iniciativa denominada “Global Gateway”, que visa, em um período de seis anos (2021-2027), mobilizar US$ 330 bilhões em investimentos.

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