Vaticano nega que papa Francisco tenha mantido silêncio durante ditadura argentina
Porta-voz diz que acusações são usadas para atacar a igreja
Internacional|Do R7
O Vaticano negou veementemente nesta sexta-feira (15) acusações feitas por alguns críticos na Argentina de que o papa Francisco tenha se mantido em silêncio frente aos abusos sistemáticos aos direitos humanos cometidos durante a ditadura militar no país.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse a repórteres que as acusações devem ser "clara e firmemente negadas".
— Elas revelam elementos antirreligiosos de esquerda que são usados para atacar a igreja.
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Críticos ao cardeal Jorge Bergoglio, o ex-arcebispo de Buenos Aires que se tornou papa esta semana, o acusam de não ter protegido padres que desafiaram a ditadura durante o regime militar de 1976 a 1983, e que ele pouco se manifestou sobre a cumplicidade da Igreja Católica durante o regime.
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