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Aécio Neves participa de protesto contra o Governo em BH

Senador do PSDB afirmou que o País "vai encontrar seu caminho"

Minas Gerais|Thaís Mota e Márcia Costanti, do R7

"Qualquer governante vai ter que conviver com esta cobrança", afirmou o presidente do PSDB nacional
"Qualquer governante vai ter que conviver com esta cobrança", afirmou o presidente do PSDB nacional "Qualquer governante vai ter que conviver com esta cobrança", afirmou o presidente do PSDB nacional
Senador exibiu o livro da Constituição Federal antes do discurso
Senador exibiu o livro da Constituição Federal antes do discurso Senador exibiu o livro da Constituição Federal antes do discurso

O senador Aécio Neves (PSDB) provocou euforia ao participar da manifestação contra o governo Dilma na manhã deste domingo (16), na praça da Liberdade, na região centro-sul de Belo Horizonte. Ele chegou pela av. Brasil, deu uma volta em parte da praça e aproveitou para dizer poucas palavras, afirmando que estava no ato "como cidadão e não como político".

— Nós vemos hoje um País cidadão, onde as pessoas têm o direito e até mesmo o dever de participar da construção de seu próprio destino.

Logo em seguida, Aécio desceu do trio e andou entre os participantes do protesto. Acompanhado dos deputados Marcos Pestana, Domingos Sávio e João Leite, ele ressaltou que estava "muito feliz" em participar do ato e que acredita que "o Brasil vai encontrar seu caminho". 

— As pessoas despertaram e qualquer governante vai ter que conviver com este tipo de cobrança. Pela força de sua gente, pelas manifestações que estão ocorrendo hoje, a indignação do brasileiro é enorme, mas o Brasil é mais forte que tudo isso, nós vamos superar esta dificuldade.

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De acordo com informações da Polícia Militar, aproximadamente 4.000 pessoas se reúnem no local. A previsão dos organizadores é que até 40 mil participem do ato.

Confusão

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Logo no início da concentração, fiscais da prefeitura tentaram apreender bandeiras que estariam sendo comercializadas. No entanto, os manifestantes impediram que o material fosse levado. O engenheiro civil Maurício Vidal alegou que os itens não estavam sendo vendidos. No entanto, eles pediam uma contribuição aos interessados.

— Não há venda oficial. O que a gente pede é uma contribuição simbólica porque esse material foi produzido com dinheiro particular. Não tem nenhum partido por trás disso.

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Em seguida, os funcionários da PBH entraram em confronto com dois vendedores ambulantes. Vanderlei Rodrigues de Oliveira e o sobrinho dele, Fábio Henrique Lima, alegaram ter sido agredidos pelos funcionários da prefeitura. Eles vendiam água e cerveja de forma irregular no local.

— É porque eu estou trabalhando. Eu sei que é ilegal, mas eu sou metalúrgico e estou desempregado e tenho uma família pra sustentar.

Oliveira disse ainda ter sido cercado por aproximadamente 30 fiscais e agredido com um rádio comunicador. Ele ficou com um ferimento na cabeça. Já o sobrinho dele foi levado preso pela PM.

— Eu fui só separar a briga e fui preso. Minha prisão é completamente absurda.

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Participantes

A advogada Ana Lúcia Viana, de 50 anos, saiu desfilando pelo Bloco dos Indignados de Santa Tereza fantasiada de Dilma em uma roupa de mandioca, fazendo referência ao episódio em que a presidenta "saudou" a mandioca durante um discurso.

— A ideia é criar uma charge viva para trazer os jovens para o movimento porque precisamos de mais decência nesse país. Se o dinheiro da educação e saúde estivessem sendo aplicados corretamente e não na mão desses políticos, talvez tivéssemos um País melhor. E este é um movimento apartidário.

Já o advogado Leonardo Vilela Antunes, de 32 anos, preparou até os cachorros de estimação para participarem do protesto.

— Minha queixa é a mesma de todos que estão aqui, ou seja, é a política q o PT está fazendo no Brasil. Desde o governo Lula que o Brasil está só piorando e com a Dilma foi o estopim. Acho que começou com o mensalão e agora a população não está mais aguentando e resolveu sair às ruas. Eu quero uma mudança geral, uma investigação séria como já está acontecendo. Essa é a terceira manifestação que eu participo e todos na minha casa também apoiam.

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