Houve tumulto na concentração do protesto contra o Governo Federal, na praça da Liberdade, na manhã deste domingo (16). Os participantes do ato começaram a se reunir por volta de 9h. A confusão envolveu fiscais da Prefeitura de Belo Horizonte, vendedores ambulantes e alguns manifestantes, que estariam comercializando bandeiras do Brasil.
Os fiscais chegaram a tentar apreender as bandeiras, mas os demais integrantes do protesto impediram que o material fosse levado. O engenheiro civil Maurício Vidal alegou que os itens não estavam sendo vendidos. No entanto, eles pediam uma contribuição aos interessados.
— Não há venda oficial. O que a gente pede é uma contribuição simbólica porque esse material foi produzido com dinheiro particular. Não tem nenhum partido por trás disso.
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Os ambulantes Vanderlei Rodrigues de Oliveira e o sobrinho dele, Fábio Henrique Lima, alegaram ter sido agredidos pelos funcionários da prefeitura. Eles vendiam água e cerveja de forma irregular no local.
— É porque eu estou trabalhando. Eu sei que é ilegal, mas eu sou metalúrgico e estou desempregado e tenho uma família pra sustentar.
Oliveira disse ainda ter sido cercado por aproximadamente 30 fiscais e agredido com um rádio comunicador. Ele ficou com um ferimento na cabeça. Já o sobrinho dele foi levado preso pela PM.
— Eu fui só separar a briga e fui preso. Minha prisão é completamente absurda.
O tenente-coronel Vitor Araújo informou que a PM interviu apenas para solucionar o confronto, já que a responsabilidade pela fiscalização e apreensão de mercadorias vendidas ilicitamente é da PBH. O militar liberou a venda somente de garras de água enquanto o estoque dos vendedores durar.
— A prisão foi feita porque ele agrediu os fiscais e todo comércio ilegal será combatido.
Já o gerente de fiscalização de atividades especiais da PBH, Cristiano Nicomedes, informou que a equipe de fiscais está orientando todos os vendedores ambulantes ilegais estão sendo informados sobre a proibição. Segundo ele, três funcionários foram detidos.
—fomos informá-los que não seria permitida a venda, conforme previsto no Código de Posturas, e a equipe foi agredida.