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Após concentração, 10 mil saem em passeata contra o Governo Dilma 

Ato começou por volta de 10h, na praça da Liberdade

Minas Gerais|Thaís Mota e Márcia Costanti, do R7

Manhã foi de concentração na praça da Liberdade
Manhã foi de concentração na praça da Liberdade Manhã foi de concentração na praça da Liberdade
Passeata começou cerca de três horas após início da concentração
Passeata começou cerca de três horas após início da concentração Passeata começou cerca de três horas após início da concentração

Após a manhã de concentração na praça da Liberdade, na região centro-sul de Belo Horizonte, aproximadamente 10 mil pessoas saíram em passeata pela av. Cristóvão Colombo, em direção à praça da Savassi. A manifestação contra o Governo Dilma começou por volta de 10h e chegou a contar com a presença do senador Aécio Neves (PSDB).

Logo no início da concentração, fiscais da prefeitura tentaram apreender bandeiras que estariam sendo comercializadas. No entanto, os manifestantes impediram que o material fosse levado. O engenheiro civil Maurício Vidal alegou que os itens não estavam sendo vendidos, mas que os interessados deveriam entregar uma colaboração de qualquer valor.

— Não há venda oficial. O que a gente pede é uma contribuição simbólica porque esse material foi produzido com dinheiro particular. Não tem nenhum partido por trás disso.

Em seguida, os funcionários da PBH entraram em confronto com dois vendedores ambulantes. Vanderlei Rodrigues de Oliveira e o sobrinho dele, Fábio Henrique Lima, alegaram ter sido agredidos pelos funcionários da prefeitura. Eles vendiam água e cerveja de forma irregular no local.

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— É porque eu estou trabalhando. Eu sei que é ilegal, mas eu sou metalúrgico e estou desempregado e tenho uma família pra sustentar.

Oliveira disse ainda ter sido cercado por aproximadamente 30 fiscais e agredido com um rádio comunicador. Ele ficou com um ferimento na cabeça. Já o sobrinho dele foi levado preso pela PM.

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— Eu fui só separar a briga e fui preso. Minha prisão é completamente absurda.

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Reivindicações

A empresária do ramo imobiliário, Regina Barbosa, de 48 anos, escolheu ir "enjaulada" ao protesto. Ela explicou que o objetivo é mostrar como o País está se sentindo.

— Estou em uma jaula porque é assim que os brasileiros estão se sentindo: presos. Estão sendo roubados e estamos morrendo. Eu quero não só o impeachment da Dilma como a prisão da quadrilha dela toda.

A advogada Ana Lúcia Viana, de 50 anos, saiu desfilando pelo Bloco dos Indignados de Santa Tereza fantasiada de Dilma em uma roupa de mandioca, fazendo referência ao episódio em que a presidenta "saudou" a mandioca durante um discurso.

— A ideia é criar uma charge viva para trazer os jovens para o movimento porque precisamos de mais decência nesse país. Se o dinheiro da educação e saúde estivessem sendo aplicados corretamente e não na mão desses políticos, talvez tivéssemos um país melhor. E este é um movimento apartidário.

Já o advogado Leonardo Vilela Antunes, de 32 anos, preparou até os cachorros de estimação para participarem do protesto.

— Minha queixa é a mesma de todos que estão aqui, ou seja, é a política q o PT está fazendo no Brasil. Desde o governo Lula que o Brasil está só piorando e com a Dilma foi o estopim. Acho q uecomeçou com o mensalão e agora a população não está mais aguentando e resolveu sair às ruas. Eu quero uma mudança geral, uma investigação séria como já está acontecendo. Essa é a terceira manifestação que eu participo e todos na minha casa também apoiam.

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