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Atingidos por barragem em MG protestam contra a Samarco

Manifestantes impediram nesta terça-feira (1º) o trabalho de empresas que prestam serviço para a mineradora e para a Vale

Minas Gerais|Michelyne Kubitschek, da RecordTV Minas

Protesto é feito no portal da cidade de Barra Longa (MG)
Protesto é feito no portal da cidade de Barra Longa (MG) Protesto é feito no portal da cidade de Barra Longa (MG)

Moradores de Barra Longa, a 172 km de Belo Horizonte, que foram atingidos pelo rompimento da barragem em Mariana, a 110 km da capital, fazem um protesto nesta terça-feira (1º) no portal da cidade.

Eles denunciam que ainda não receberam nada da Samarco, mineradora responsável pela barragem. Os manifestantes impediram nesta terça o trabalho de empresas que prestam serviço para a Samarco e para a Vale.

Outro protesto está previsto para a próxima sexta-feira (4), envolvendo mais moradores.

Tragédia Mariana

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A barragem de Fundão, pertencente à Samarco, rompeu em 5 de novembro de 2015. A tragédia deixou 19 mortos, centenas de desabrigados e poluiu o rio Doce entre Minas Gerais e o Espírito Santo.

A mineradora é de propriedade das empresas Vale e BHP Billiton. Até o momento, nenhum dos responsáveis foi punido, e os atingidos ainda aguardam a entrega das casas que foram destruídas.

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Veja a íntegra da nota da Fundação Renova:

"A Fundação Renova esclarece que considera legítima qualquer manifestação popular, coletiva ou individual e reafirma que possui o diálogo como prática norteadora de suas ações. Representantes da Fundação estão se reunindo com os manifestantes para entender as pautas reivindicadas e avaliará os pleitos para devolutivas.

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Até dezembro de 2021, foram destinados cerca de R$ 62 milhões em indenizações e auxílios financeiros emergenciais para aproximadamente 450 famílias de Barra Longa. 

Moradores de Barra Longa podem ingressar, desde 16 de novembro de 2021, no Sistema Indenizatório Simplificado, conforme decisão de 30 de outubro de 2021. Esse fluxo permite a indenização de categorias informais e formais. O prazo de adesão vai até 30 de abril de 2022. Na sentença, o Juízo ressaltou que, a exemplo do que ocorreu em Mariana, o município constitui-se em uma das localidades mais atingidas e impactadas pelo rompimento da barragem e determinou uma matriz de danos especifica, principalmente em Gesteira.

Moradores com danos comprovados e que atendam os critérios do Programa de Indenização Mediada (PIM) e do Programa de Auxílio Financeira Emergencial (PAFE) podem solicitar a reparação financeira pelos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundação por meio do Sistema PIM/AFE.

Tanto no Sistema PIM/AFE quanto no Sistema Indenizatório Simplificado o acesso é feito por meio de plataformas online disponíveis no site da Fundação Renova e para ter acesso é preciso ser representado por um advogado."

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