Duas horas e meia. Esse foi o tempo que um menino com paralisia cerebral ficou "esquecido" no berço de uma creche em Caeté, na região metropolitana de Belo Horizonte. Miguel Simão vai completar dois anos em 2013 e sofre de paralisia cerebral por causa de uma complicação no parto. A família conseguiu uma vaga na creche municipal, onde a criança também realiza fisioterapia, mas levou um susto na última semana.Leia mais notícias no R7 Minas A van que leva Miguel em casa chegou vazia. O pai, William Simão, correu até a creche e, com a ajuda de um segurança, descobriu o filho no berço. — Ele procurou as chaves e entrou pelos fundos. Meu filho estava lá com febre, desprotegido, com um cobertor. A mãe, Érica Simão, vê desleixo por parte da funcionária que fecha a escola. — Ela alegou que as últimas crianças saíram, ela entrou no banheiro, saiu e trancou o berçário. Então não há a revisão de olhar os meninos no berço antes de sair. A Prefeitura de Caeté informou que procurou a família para se explicar e que os responsáveis pelo espaço vão responder a uma sindicância interna. mado.