Belo Horizonte já tem duas mortes por dengue confirmadas em 2016. O segundo óbito, um homem de 31 anos, foi informado nesta sexta-feira (5) pela SMSA (Secretaria Municipal de Saúde).
De acordo com o órgão, a vítima era moradora da região oeste da capital e morreu no dia 25 de janeiro em um hospital público. Ele apresentou os sintomas no dia 15 e procurou atendimento no mesmo dia, recebendo alta por estabilidade clínica. O paciente voltou à mesma unidade no dia 20, sem melhora do quadro. O caso evoluiu para uma infecção bacteriana.
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Até agora, a capital tem 1.750 casos confirmados de dengue. Há 6.645 casos notificados, pendentes de resultados. Além dos 1.750 casos confirmados, durante o ano de 2016, outros 561 notificados foram investigados e descartados. A regional com o maior número de casos confirmados é o noroeste, com 350 ocorrências, seguida pelas regionais Pampulha (301) e Oeste (237).
Minas
Apenas no primeiro mês de 2016, Minas Gerais registrou 37.734 casos de dengue. O número é o maior para janeiro dos últimos cinco anos no Estado. Três pessoas morreram: além do paciente de BH, outra moradora da capital e uma vítima de Patrocínio, no Alto Paranaíba.
Em relação à Febre Chikungunya, 160 casos foram notificados neste ano: 46 foram descartados e 114 seguem em investigação. Ainda não existem casos autóctones (com transmissão dentro do Estado) da doença em Minas Gerais. Os nove casos confirmados foram de pacientes que estiveram na Colômbia, Bahia, Sergipe e Alagoas.
Já em relação ao zika vírus, todos os 50 casos notificados em 2016 seguem sob investigação. Duas ocorrências de microcefalia relacionada ao zika foram confirmadas: uma grávida em Ubá e um recém-nascido no município de Curvelo.