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Bufê que deu cano em 400 noivos em BH estava quebrado há um ano

Prejuízo chega a R$ 10 milhões; empresários usavam CPF de cliente para duplicar contratos

Minas Gerais|Do R7, com Record Minas

Simone e Tereza não se pronunciaram nesta quinta-feira (15)
Simone e Tereza não se pronunciaram nesta quinta-feira (15) Simone e Tereza não se pronunciaram nesta quinta-feira (15)

O Buffet Tereza Cavalcanti, que quebrou nesta semana e deu prejuízo de até R$ 10 milhões para 400 clientes em Belo Horizonte, pode ter começado a série de golpes ainda em outubro de 2013. Uma funcionária ouvida pela Record afirma que os empresários usavam CPF´s de clientes para emitir notas em bancos, recebiam o dinheiro e não pagavam. Com isso, 30 clientes ficaram com o "nome sujo" e começaram a receber notas de protesto dos bancos.

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A empresária Terezinha Neves Pereira Cavalcanti e os filhos Simone Pereira Passos e Luiz Fernando Cavalcanti não são vistos há dois dias. Eles mantinham 150 funcionários em três unidades do bufê, nos bairros Santa Amélia e Santa Teresinha, na Pampulha, e no Belvedere, na região centro-sul de BH.

A funcionária afirma que as contas dos empresários foram "limpas" horas antes da falência ser comunicada, provavelmente para evitar o sequestro de bens.

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— Ela usava nomes e CPFs de clientes que já haviam fechado contrato para emitir novas duplicatas, além do que era correto. Emitia novas duplicadas para antecipar os recebíveis do banco, para fazer capital de giro, e não conseguia pagar esses boletos. São 30 clientes que já estavam sendo protestados indevidamente, acredito que são R$ 500 mil em boletos forjados.

Apesar da demora para receber os valores pagos, a estudante Júlia Garcia vai entrar com ação na Justiça.

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— Nossa esperança é que justiça blouqueie todos os bens e que um dia a gente consiga receber esse dinheiro.

A delegada Wanessa Martins afirma que, mesmo com o bufê quebrado, os empresários exigiam retorno imediato dos funcionários e esconderam a falência.

— A partir de outubro existem relatos de que a empresa sofria uma crise e continuava a fechar contrato e a incentivar funcionários a fechar contratos a todo custo para cumprir os eventos. Ela tinha ciência de que não poderia cumprir aqueles contratos.

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