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Casos de chikungunya em MG podem superar os de dengue pela 1ª vez, avalia secretário de Saúde

Representante do governo estadual destaca que a doença é menos letal, mas causa mais dor e por mais tempo; veja as orientações

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Especialista destaca que dores causadas pela chikungunya são mais intensas
Especialista destaca que dores causadas pela chikungunya são mais intensas Especialista destaca que dores causadas pela chikungunya são mais intensas

O secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, avalia que o estado pode registrar, em 2023, pela primeira vez, mais casos de chikungunya do que de dengue.

Dados divulgados pelo representante do governo estadual, nesta segunda-feira (27), mostram que, a cada cem testes de chikungunya realizados, 21 dão positivo. Já entre os de dengue, são 20 positivos.

No entanto, segundo Baccheretti, há mais testes de dengue sendo feitos — o que deixa essa doença na liderança do ranking. Um relatório do Ministério da Saúde indica que Minas tem, até o momento, 131.032 casos prováveis de dengue e 36.011 de chikungunya.

"Se tivéssemos mais testes de chikungunya, poderia haver mais casos que os 21%. É um dado importante, porque ela é menos letal, mas dá mais dor articular e por mais tempo, de três a seis meses", afirmou o secretário.

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"A gente tinha basicamente, com exceção do ano em que tivemos zika, a dengue dominando praticamente 100% dos casos. Desta vez, como aconteceu no Caribe há alguns anos, a chikungunya está crescendo proporcionalmente", detalhou.

Baccheretti afirmou que o Ministério da Saúde já enviou mais testes de chikungunya ao estado. Ele não detalhou qual será o nível de ampliação da testagem, mas disse que as orientações e tratamento para as duas doenças são as mesmas.

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"Para o teste de chikungunya ser positivo, a gente precisa realizá-lo entre o décimo e o 11º dia. Nessa fase, já passou a complicação da dengue, que é entre o quinto e o sétimo dia. O teste é importante para entender o comportamento da doença, mas não muda o manejo. Não tem remédio especial. Todo mundo tem febre, dor articular, manchas pelo corpo e dores abdominais intensas", explicou.

"Esse paciente tem que buscar atendimento, testando ou não. O teste nos serve para entender a estratégia, mas não muda basicamente a forma de agir", concluiu.

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