Enquanto os escombros são retirados, a pista da Pedro I começa a ser reconstruída e a perícia segue na busca das causas do desabamento do viaduto Guararapes, na Pampulha, em BH, a Defesa Civil monitora 24h o conjunto habitacional vizinho à obra e a alça que sobrou.
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Em coletiva nesta quarta-feira (9), o coronel Alexandre Lucas, da Defesa Civil municipal, explicou que a proximidade com os blocos de 132 apartamentos tornam a reconstrução mais delicada.
— O trabalho de demolicação e perícia vai ser aprimorado. Vamos trazer técnicos com mais capacidade e ver questões de equipamento. Porque ali está muito perto [dos prédios], estamos preocupados com a segurança, logicamente. Tem que ser feito com muito empenho para que não tenha nenhum impacto.
O coronel explica como é realizado o monitoramento da alça do viaduto que permaneceu de pé. Ela teve um deslocamento de 5 cm após a tragédia que matou duas pessoas e feriu 23 na última semana.
— Está sendo feito um monitoramento, de meia em meia hora, através de um equipamento permanente de topografia, e ele nos permite dizer quantos milímetros [de deslocamento], se houve mudança de posição ou não.
A previsão é que a pista seja liberada ao tráfego no sábado (12). A Cowan, construtora responsável pela execução da obra, foi procurada diariamente pela reportagem e ainda não se manifestou sobre custos da demolição ou reconstrução do projeto.