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"Ele era apaixonado pelo filho", diz ex do pai que atirou em criança

Filho do casal está internado em estado grave no Hospital João 23 

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Crime teria sido motivado por ciúmes. Suspeito não se conformava com o fim do relacionamento com a mãe da vítima
Crime teria sido motivado por ciúmes. Suspeito não se conformava com o fim do relacionamento com a mãe da vítima

A família do homem que atirou no próprio filho de três anos e depois se matou ainda não acredita no que aconteceu. A tragédia ocorreu na madrugada do último domingo (25), em Barão dos Cocais, na região central de Minas Gerais. Segundo Iramaia Jaqueline, que foi casada com o suspeito durante seis anos, o menino era muito querido pelo pai.

— Ele era apaixonado pelo filho dele, ninguém imaginava que isso fosse acontecer. 

Maikson Antônio Apolinário, de 26 anos teria saído com o filho e seguido até um local afastado da cidade, conhecido como Pontilhão do Castro. Durante o passeio, ele teria encontrado Iramaia na rua e, armado, obrigado a ex-companheira a entrar no veículo. Após rodar cerca de 15km, e usar drogas pelo caminho, o suspeito tentou manter relações sexuais com a vítima. 

— Ele começou a me bater muito, tirou a minha roupa no meio da rua, me deu muitas coronhadas na cabeça e o Miguel viu tudo. 


Enfurecido por não ter conseguido transar com a ex-mulher, Apolinário trancou a vítima atrás do veículo. Iramaia aproveitou um momento de distração do suspeito e conseguiu fugir. Nesse momento, o suspeito atirou na cabeça do filho e, em seguida, pulou de uma altura de aproximadamente 60m. O crime teria sido motivado por ciúmes, já que Apolinário não se conformava com o fim do relacionamento com Iramaia. 

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Entenda o caso


Na madrugada de domingo, uma mulher bastante ferida chegou à sede do quartel da PM de Barão de Cocais relatando que teria sido agredida e mantida em cárcere privado pelo ex-marido.

A vítima também contou aos policiais que o ex-marido trabalhava em uma padaria. Os militares então foram até o estabelecimento onde Apolinário trabalhava e, quando chegaram ao local, o patrão do suspeito conversava com ele ao telefone. O homem teria dito ao chefe que estava no Pontilhão do Castro e que iria se matar pois teria cometido uma "grande bobagem".

Ao chegar ao local, a PM encontrou a criança já desfalecida dentro do carro com um tiro na cabeça, enquanto o suspeito tinha pulado da ponte. O revólver calibre 38 utilizado no crime foi apreendido dentro do veículo com cinco munições, sendo quatro deflagradas.

Um jovem que teria ajudado Apolinário a manter a ex-mulher em cárcere privado foi preso em flagrante. No entanto, Arcos Reis nega que soubesse que a vítima estivesse sendo mantida presa dentro de casa. 

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