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Em depoimento, policial diz que marido foi executado por militares que "treinavam" tiro

 Felipe Sales foi morto com oito tiros; Fabiana Sales foi baleada na barriga

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Crime ocorreu no bairro Pongelupe, região do Barreiro
Crime ocorreu no bairro Pongelupe, região do Barreiro Crime ocorreu no bairro Pongelupe, região do Barreiro

A policial civil que foi baleada durante uma troca de tiros com policiais militares na noite de terça-feira (28), em Belo Horizonte, prestou depoimento no hospital. Fabiana Aparecida Sales disse que o marido Felipe Sales foi executado pelos militares, que estavam de folga e entraram em um matagal para praticar tiro ao alvo.

O marido de Fabiana, Felipe Sales, foi morto com quatro tiros nas costas, três na coxa e um na barriga.

A escrivã relatou que estava em casa com o companheiro quando ouviu os tiros a 1 km de distância. Em seguida, o casal foi até a mata para averiguar o que tinha ocorrido e encontraram os três rapazes de bermuda, tênis e camiseta. Como eles não se identificaram como PMs, Fabiana não se apresentou como policial, com medo de serem assaltantes.

Ainda segundo a escrivã, os militares ordenaram que ela e o companheiro largassem as armas, deitassem no chão e, logo depois, executaram Sales com oito tiros. Ela também foi atingida na barriga.

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Um revólver, que teria sido furtado da PM e recuperado pela Polícia Civil, foi encontrado com o marido de Fabiana. Ainda não se sabe o porquê de Sales estar com a arma, mas ele tinha dado entrada em um processo de legalização do armamento na Polícia Federal.

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Após a confusão, os militares tiveram as armas apreendidas, foram ouvidos e detidos nos batalhões onde são lotados. Ele vão responder por homicídio e tentativa de homicídio na Justiça comum, já que estavam de folga.

Em entrevista no local, o tenente-coronel William Jaques deu a versão dos PMs: um homem de cor negra teria apontado uma arma para os militares e, logo atrás dele, havia uma mulher. O casal teria dado ordem de parada aos militares, que sem saber do que se tratava, teriam atirado contra eles. Ainda segundo a PM, a prática de tiro ao alvo praticada pelos soldados na mata não fazia parte de nenhum treinamento oficial da corporação e os policiais estariam utilizando armas particulares.

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