Exames de DNA comprovaram que o empresário italiano apontado como o assassino da mineira Marília Rodrigues Silva Martins, de 29 anos, era o pai do filho que ela esperava. A turismóloga estava grávida de cinco meses quando foi morta.
De acordo com publicação da Ansa Brasil (Agência Italiana de Notícias) a confirmação foi dada por uma fonte da Justiça italiana nesta quarta-feira (4). Mais cedo, Claudio Grigoletto, de 32 anos, já havia dito durante interrogatório que estava convencido que era o pai do bebê. Ele contou ainda que tinha uma relação "sentimental" com a mineira.
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Empresário italiano queria carbonizar o corpo de brasileira para esconder traição
Nesta quarta, uma chave inglesa com resíduos do tubo de caldeira adulterada que pode ter causado um vazamento de gás que matou Marília foi encontrada no escritório do suspeito. Além disso, a polícia italiana também localizou, entre as coisas do empresário, uma nota de supermercado com a comprovação de que ele comprou ácido na manhã do dia do crime. As autoridades acreditam que, para simular um suicídio, ele teria tentado fazer Marília ingerir a substância tóxica.
Claudio foi preso nessa terça-feira (3) e chegou a criar uma conta fácil de e-mail para atribuir a outra pessoa uma suposta relação com a brasileira.
O crime
A vítima era natural de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O corpo de Marília foi achado dentro do escritório onde ela trabalhava, que fica na cidade de Gambara, na Província de Bréscia, no norte da Itália, na última sexta-feira (30).