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Família que adotou criança vítima de maus tratos pode perder a guarda para mãe biológica

Menina viveu em abrigo até conseguir um lar; Justiça determinou retorno para pais

Minas Gerais|Do R7

Mãe adotiva está desesperada por ser obrigada a devolver criança; advogado entrou com recurso
Mãe adotiva está desesperada por ser obrigada a devolver criança; advogado entrou com recurso Mãe adotiva está desesperada por ser obrigada a devolver criança; advogado entrou com recurso

Duas famílias lutam na Justiça pela guarda de uma menina de quatro anos e meio que vive com os pais adotivos em Contagem, na Grande BH. A criança foi retirada de casa aos dois meses, quando a Vara da Infância e da Juventude comprovou os maus tratos sofridos pelos pais. Ela viveu em um abrigo porque a família não tinha condições de cuidá-la.

A pequena ganhou um novo lar na casa de Liamar de Almeida e Válbio Messias da Silva. Agora, a mãe biológica, Maria da Penha, diz estar recuperada de uma depressão e obteve na Justiça o direito de ter a criança de volta - ela tem outros seis filhos.

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Liamar se desespera ao pensar em ser obrigada a entregar a filha adotiva.

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— Ela tem escola, assistência médica, foi acolhida na minha família com muito carinho. Todos na minha família amam a minha filha. Passamos cinco anos numa fila, passamos tudo que o juizado pediu .Estamos rigorosamente dentro da lei. Se for obrigada pela Justiça, eu entregarei. Mas por livre e espontânea vontade, nunca causaria uma dor dessa à minha filha.

O pai biológico, Robson Assunção, afirma que quer a caçula de volta.

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— Ela é minha filha. E a mãe está aqui. Nem o pai nem a mãe está doente. Trabalho pra sustentar meus filhos. Se estou cuidando de seis, posso cuidar de sete.

O advogado da família adotiva, Rômulo Mendes, recorreu da decisão do desembargador Belizario de Lacerda, que exige o retorno à casa.

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— Estamos dando uma nova oportunidade ao poder judiciário para atender o melhor interesse dessa criança. E só vai ser possível com a manutenção dessa criança, no mínimo durante o trâmite da ação, com essa família adotiva.

O Juizado da Infância e da Juventude e o desembargador não quiseram se pronunciar, já que o caso corre em segredo.

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