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Mineira ganha prêmios com produto criado para crianças com deficiência

A "Ciranda" é uma cadeirinha projetada para dar mais independência aos portadores de necessidades especiais

Minas Gerais|Do R7

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Uma linha de produtos pensada para portadores de necessidades especiais. Foi isso que motivou a designer e diretora da organização não-governamental Noisinho da Silva, Érika Foureaux, a estudar e desenvolver produtos voltados para pessoas que têm algum tipo de deficiência.
Ela conta que a ideia surgiu enquanto aguardava pelas sessões de fisioterapia de uma de suas três filhas (a Sophia, na foto), que nasceu com paralisia cerebral. Neste momento, ela percebeu que todos tinham muitas dúvidas em relação aos equipamentos e que todos eram sempre muito sérios. - Eu ficava na sala de espera e ouvia todos os pais e acompanhantes com as mesmas dúvidas. Então, eu pensei por que não ajudar, pelo menos na estética e beleza dos produtos?
A partir daí, Érika passou a pesquisar sobre o assunto e decidiu deixar uma franquia de arquitetura que tinha aberto na capital mineira para voltar à faculdade, onde estudou Design Industrial. Neste curso, além do conhecimento necessário para colocar em prática seu projeto, ela também conheceu algumas pessoas que compraram a ideia e juntos eles criaram a ONG. — Eu tive certeza de que poderia fazer algo para ajudar aquelas mães que se pareciam comigo e que não sabiam como ter acesso a informação e acesso a esses produtos, especialmente crianças que tinham menos acesso ainda que a minha filha.
Foi então que iniciou-se um processo de pesquisa com crianças deficientes para o desenvolvimento do primeiro produto do grupo: a Ciranda. Ela funciona como uma cadeirinha para crianças com idades entre 1 e 6 anos que não conseguem (ou têm dificuldade) para se sentar sozinhas. Ou seja, o equipamento dá autonomia a elas e permite uma interação com outras crianças.
Com esse trabalho, Érika e sua equipe ganhou vários prêmios. O último deles foi o Prêmio Mineiro de Inovação, organizado em uma parceria entre a Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), a Câmara Ítalo-brasileira de Comércio e o governo de Minas Gerais. No ano passado, a designer também foi finalista do prêmio Cartier de empreendedorismo feminino.
E, após a criação do produto, a ONG passou a realizar também a Oficina da Ciranda, um projeto social que ensina famílias carentes a construírem o equipamento para os filhos com deficiência utilizando madeira. Paralelo a isso, Érica desenvolveu uma versão do equipamento em material plástico para ser comercializada e, para isso, criou uma empresa: a "The Products".
Atualmente, ela vende a Ciranda todo o país e já lançou também a Carteira Escolar Inclusiva, que pode ser utilizada por pessoas de diferentes faixas etárias, inclusive, por pessoas que não possuem nenhum tipo de deficiência. — Ela foi desenhada para todas as crianças, deficientes ou não. Então, ela serve para quem usa muletas, cadeira de rodas, para quem é gordinho, ou para os magros. Com isso, você não ajuda a realçar a dessemelhança e a criança não precisa mais se adaptar ao produto. Agora, é o produto que se adapta às necessidades dela.  Outros três novos produtos devem ser lançados até o fim deste ano. Mas, Érika só adiantou que são destinados a um publico jovem e adulto com deficiência.

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Uma linha de produtos pensada para portadores de necessidades especiais. Foi isso que motivou a designer e diretora da organização não-governamental Noisinho da Silva, Érika Foureaux, a estudar e desenvolver produtos voltados para pessoas que têm algum tipo de deficiência.
Ela conta que a ideia surgiu enquanto aguardava pelas sessões de fisioterapia de uma de suas três filhas (a Sophia, na foto), que nasceu com paralisia cerebral. Neste momento, ela percebeu que todos tinham muitas dúvidas em relação aos equipamentos e que todos eram sempre muito sérios. - Eu ficava na sala de espera e ouvia todos os pais e acompanhantes com as mesmas dúvidas. Então, eu pensei por que não ajudar, pelo menos na estética e beleza dos produtos?
A partir daí, Érika passou a pesquisar sobre o assunto e decidiu deixar uma franquia de arquitetura que tinha aberto na capital mineira para voltar à faculdade, onde estudou Design Industrial. Neste curso, além do conhecimento necessário para colocar em prática seu projeto, ela também conheceu algumas pessoas que compraram a ideia e juntos eles criaram a ONG. — Eu tive certeza de que poderia fazer algo para ajudar aquelas mães que se pareciam comigo e que não sabiam como ter acesso a informação e acesso a esses produtos, especialmente crianças que tinham menos acesso ainda que a minha filha.
Foi então que iniciou-se um processo de pesquisa com crianças deficientes para o desenvolvimento do primeiro produto do grupo: a Ciranda. Ela funciona como uma cadeirinha para crianças com idades entre 1 e 6 anos que não conseguem (ou têm dificuldade) para se sentar sozinhas. Ou seja, o equipamento dá autonomia a elas e permite uma interação com outras crianças.
Com esse trabalho, Érika e sua equipe ganhou vários prêmios. O último deles foi o Prêmio Mineiro de Inovação, organizado em uma parceria entre a Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), a Câmara Ítalo-brasileira de Comércio e o governo de Minas Gerais. No ano passado, a designer também foi finalista do prêmio Cartier de empreendedorismo feminino.
E, após a criação do produto, a ONG passou a realizar também a Oficina da Ciranda, um projeto social que ensina famílias carentes a construírem o equipamento para os filhos com deficiência utilizando madeira. Paralelo a isso, Érica desenvolveu uma versão do equipamento em material plástico para ser comercializada e, para isso, criou uma empresa: a "The Products".
Atualmente, ela vende a Ciranda todo o país e já lançou também a Carteira Escolar Inclusiva, que pode ser utilizada por pessoas de diferentes faixas etárias, inclusive, por pessoas que não possuem nenhum tipo de deficiência. — Ela foi desenhada para todas as crianças, deficientes ou não. Então, ela serve para quem usa muletas, cadeira de rodas, para quem é gordinho, ou para os magros. Com isso, você não ajuda a realçar a dessemelhança e a criança não precisa mais se adaptar ao produto. Agora, é o produto que se adapta às necessidades dela.  Outros três novos produtos devem ser lançados até o fim deste ano. Mas, Érika só adiantou que são destinados a um publico jovem e adulto com deficiência.

Uma linha de produtos pensada para portadores de necessidades especiais. Foi isso que motivou a designer e diretora da organização não-governamental Noisinho da Silva, Érika Foureaux, a estudar e desenvolver produtos voltados para pessoas que têm algum...

Uma linha de produtos pensada para portadores de necessidades especiais. Foi isso que motivou a designer e diretora da organização não-governamental Noisinho da Silva, Érika Foureaux, a estudar e desenvolver produtos voltados para pessoas que têm algum tipo de deficiência.

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