Um ginecologista acusado de abusar sexualmente de várias pacientes na cidade de Turmalina, no Vale do Mucuri, conseguiu liminar para aguardar julgamento em prisão domiciliar. A informação foi confirmada pela Justiça mineira, que não revelou outros dados, já que o caso corre em segredo. Conforme a Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social), o médico deixou a cadeia no dia 6 de janeiro.
A denúncia veio à tona em outubro do ano passado. O profissional trabalhava no hospital e no posto de saúde do município. Ele foi detido pela Polícia Civil no dia 17, em cumprimento ao mandado solicitado pelo delegado Felipe Pontual Meira Rosa.
As vítimas relataram que o homem alegava que tinha que realizar procedimentos médicos para cometer os abusos. Ele impedia a entrada de enfermeiras ou acompanhantes e muitas vezes não utilizava luvas, além de colocar as pacientes em posições constrangedoras.
Ainda conforme os depoimentos, o acusado chegava a tentar masturbar as mulheres e, em uma das ocasiões, tentou fazer sexo à força. Caso seja considerado culpado, ele pode pegar de dois a seis anos de prisão por cada vítima.