Uma delegada do Detran (Departamento Nacional de Trânsito) de Minas Gerais teve o perfil no Facebook hackeado. Depois de conseguir a senha, o criminoso invadiu a página pessoal da policial e publicou mensagens ofensivas.
Rosângela Tulher diz que costuma tomar cuidado com os acessos, mas por necessidade acabou tendo que abrir a página em uma lan house e acha que lá que foi hakeada.
— Eu estava aguardando umas fotos da minha irmã e entrei rapidamente para dar uma conferida e em seguida saí. Quando cheguei ao dentista, minhas irmã já fez contato dizendo que tinham postado comentários desrespeitosos.
O hacker publicou uma mensagem como se fosse a delegada. Ele usou palavrões e chegou a dizer que odiava todo mundo. Na mesma hora, amigos perceberam que havia algo errado.
A senha da delegada foi trocada pelo criminoso. Só 24 horas depois ela obteve uma nova para entrar na própria página e apagar a mensagem. Amigos pessoais dela chegaram a conversar com o suspeito e também foram ofendidos.
Como não é a área de atuação de Rosângela, a delegada procurou a Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos, registrou boletim de ocorrência e vai pedir a abertura de um inquérito para identificar o suspeito.
Existe uma lei federal especifica para esse tipo de crime, criada em novembro de 2012, mas a delegada sabe que a punição é leve.
— A detenção é de seis meses a um ano. A pena ainda é pequena diante da gravidade, do dano que se tem.