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Integrante do "Bando da Degola" é condenado a três anos de prisão em regime aberto

Sidney Eduardo Benjamin foi absolvido do crime de duplo homicídio qualificado

Minas Gerais|Do R7

Réu do "Bando da Degola" volta a negar participação na morte de empresários
Réu do "Bando da Degola" volta a negar participação na morte de empresários Réu do "Bando da Degola" volta a negar participação na morte de empresários

O pastor Sidney Eduardo Benjamin foi condenado a três anos de prisão em regime aberto por participação nos crimes atribuídos ao grupo que ficou conhecido como “Bando da Degola”. O réu foi julgado por quase dez horas nesta segunda-feira (29) no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte.

Segundo o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), Benjamin foi considerado culpado pelo júri pelos crimes de destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha. Ele foi inocentado pelo duplo homicídio triplamente qualificado, cárcere privado e extorsão.

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Durante seu interrogatório, Sidney Eduardo repetiu o depoimento dado à Polícia Civil e à Justiça e afirmou que esteve na casa do líder do "Bando da Degola", Frederico Flores, apenas duas vezes, sendo uma delas em um almoço no dia seguinte ao assassinato de Fabiano Ferreira Moura e Rayder Santos Rodrigues. Entretanto, o réu garantiu que não viu nenhum indício de que tenha havido um crime no local.

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Ainda em seu depoimento, ele garantiu que foi obrigado po Flores a ajudar na faxina do apartamento onde os empresários foram executados. Sidney disse ainda que questionou o líder da quadrilha sobre o motivo da limpeza e Flores teria ameaçado-o.

Entenda o caso

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O Ministério Público denunciou Frederico Flores e outras sete pessoas pelo sequestro, extorsão e assassinato dos empresários Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39, entre os dias 10 e 11 de abril de 2010.

Após sequestrar as vítimas e realizar saques e transferências de valores de suas contas, o grupo matou e degolou os empresários em um apartamento no bairro Sion. Em seguida, eles teriam transportado os corpos, no porta-malas do carro de uma das vítimas, até Nova Lima, na Grande BH, onde os cadáveres foram desovados e parcialmente incendiados.

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De acordo com a denúncia, os empresários estariam envolvidos em estelionato e atividades de contrabando de mercadorias importadas, mantendo em seus nomes várias contas bancárias, de onde eram movimentadas grandes quantias de dinheiro. As atividades ilícitas chegaram ao conhecimento de Flores, que passou a manifestar o desejo de extorqui-los e obteve ajuda dos demais acusados.

Quatro réus do caso já foram condenados por envolvimento no crime. Em julho passado, o norte-americano Adrian Gabriel Grigorcea foi condenado a 30 anos de reclusão por dois crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha. No ano anterior, Frederico Flores foi sentenciado a 39 anos de prisão por homicídio qualificado, sequestro e cárcere privado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

Já o estudante Arlindo Soares Lobo foi condenado a 44 anos de reclusão e o ex-policial Renato Mozer a 59 anos de reclusão, ambos por homicídio qualificado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

O processo referente à médica Gabriela Ferreira da Costa está com júri marcado para 30 de outubro deste ano. Já o ex-policial André Luiz Bartolomeu só conhecerá a sentença no dia 29 de janeiro de 2015. E o advogado Luiz Astolfo Sales Bruno seria julgado nesta segunda, mas uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu o julgamento até que seja avaliado recurso especial impetrado na corte. 

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