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Justiça decreta prisão preventiva de quatro acusados da "Chacina de Felisburgo"

Decisão foi tomada logo após o júri ser remarcado para o dia 10 de outubro de 2013

Minas Gerais|Do R7 MG

Chafik (e) vai aguardar preso após mais uma manobra para adiar júri
Chafik (e) vai aguardar preso após mais uma manobra para adiar júri Chafik (e) vai aguardar preso após mais uma manobra para adiar júri

Depois de adiar pela terceira vez o julgamento dos dois réus acusados pelo crime que ficou conhecico como a "Chacina de Felisburgo", dentre eles, o fazendeiro acusado de ser o mandante do massacre, Adriano Chafik Luedy, o juiz Glauco Soares determinou a prisão preventiva de Chafik e outros três acusados: Washington da Silva, Francisco Rodrigues e Milton Francisco de Souza. O magistrado levou em consideração as sucessivas tentativas da defesa em adiar as sessões. A prisão foi pedida pelo promotor do caso, Christiano Gomes.

A determinação de remarcar o julgamento foi tomada nesta quarta-feira (21), depois que um dos advogados de defesa, Sérgio Habib, fez o pedido, alegando questões médicas. Chafik Silva tiveram o júri remarcado para o dia 10 de outubro de 2013, a partir de 8h30. Silva não chegou a comparecer ao plenário.

O juiz considerou "inequívoca a impossibilidade de se realizar o júri na data de hoje já que estaria lesionada a plenitude de defesa". O promotor do caso, Christiano Gomes alegou que os pedidos de adiamento tratam-se de "manobras processuais".

Chafik nomeou ainda os advogados Rogério Vieira e Lúcio Adolfo para sua defesa. Adolfo, que também é defensor do goleiro Bruno Fernandes, argumentou que não há fatos novos para sustentar o pedido de prisão. Já Vieira afirmou que o réu tem respondido a todas as intimações solicitadas pela Justiça.

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Manifestação

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Conforme já havia sido prometido, em torno de 200 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) fizeram uma passeata até o Fórum Lafayette, no bairro Barro Preto, na região centro-sul de Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira (21). Eles prometiam acompanhar o julgamento.

O crime

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Adriano Chafik Luedy é acusado pelo Ministério Público de comandar uma invasão ao acampamento "Terra Prometida", no dia 20 de novembro de 2004, em uma fazenda em Felisburgo, no Vale do Jequitinhonha.

Segundo a denúncia, o fazendeiro e cerca de 15 homens fortemente armados mataram cinco integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) e deixaram pelo menos 15 feridos, entre elas uma criança que, na época, tinha 12 anos.

O suspeito, que chegou a confessar o crime, responde ao processo em liberdade, bem como os outros réus na ação. Testemunhas chegaram a relatar que os integrantes do acampamento estariam sofrendo ameaças constantes.

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