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Justiça reconhece que pedreiro que passou dez meses preso por engano é inocente

Advogado de José Ricarte Rodrigues pretende pedir indenização por danos morais

Minas Gerais|Felipe Rezende, do R7

Rodrigues cumpriu pena na Nelson Hungria
Rodrigues cumpriu pena na Nelson Hungria Rodrigues cumpriu pena na Nelson Hungria

A Justiça de Minas Gerais reconheceu que um servente de pedreiro que passou dez meses preso é inocente. José Ricarte Rodrigues teve os documentos falsificados e foi detido por um assalto que não cometeu.

O advogado de Rodrigues, Dino Miraglia, conta que ficou sabendo da decisão nesta quarta-feira (5). Ele já tinha conseguido um habeas corpus para o cliente, que estava em liberdade condicional.

— Ele tinha sido solto e conseguiu voltar para casa, mas agora está “definitivamente” solto.

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O defensor agora pretende entrar com uma ação contra o Estado, pedindo indenização por danos morais e materiais.

— O José perdeu o emprego, ficou longe da família. É uma ação que demora bastante, mas nós vamos entrar sim.

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O servente de pedreiro foi detido em agosto de 2013, quando brigou com a esposa, que chamou a polícia. Quando os militares chegaram à casa da família, descobriram que tinha um mandado de prisão em aberto contra Rodrigues.

O trabalhador, na verdade, teve os documentos falsificados por um amigo de infância, quando os dois ainda moravam no Ceará. Conforme o advogado, o suspeito chegou até a servir o Exército com o nome de Rodrigues.

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— Ele tem título de eleitor no nome do José. Está realmente vivendo como se fosse ele.

O homem, que foi reconhecido apenas por um apelido, ainda não foi encontrado. Apesar do erro ter sido "esclarecido", ainda há um mandado de prisão em aberto contra José Ricarte Rodrigues. A confusão só será completamente desfeita depois que servente se apresentar em São Paulo, onde o crime foi cometido.

O defensor deve ir até a cidade nos próximos dias, representando o cliente.

— Ele é uma pessoa humilde, não tem condições de ir para lá. Enquanto isso, vamos providenciar um documento chamado falso conduto, que prova que o mandado em aberto não é contra ele.

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