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Minas tem 33 casos de microcefalia que podem estar associados ao Zika vírus

Até a semana passada, a SES tinha registrado 28 casos de microcefalia no Estado

Minas Gerais|Do R7

Mosquito Aedes aegypti é transmissor do Zika vírus
Mosquito Aedes aegypti é transmissor do Zika vírus

Em boletim divulgado nessa terça-feira (15), o Ministério da Saúde informou que Minas Gerais já registrou 33 casos de microcefalia que podem ter sido provocados pelo Zika vírus. No entanto, eles ainda estão sob investigação. Outros dois casos notificados pelo Estado já foram descartados. 

Até a semana passada, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) tinha sido notificada sobre 28 casos de microcefalia em Minas. Ou seja, em apenas uma semana, foram registradas sete novas notificações da doença. Esse é o maior número de casos de microcefalia dos últimos cincos anos em Minas. 

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A investigação dos casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika é feito em conjunto com gestores de Saúde de estados e municípios por meio de um protocolo. A primeira etapa desse protocolo é um questionário de investigação da gestante. De acordo com as informações coletadas, é atribuído se essa ela encontrava-se em situação de risco, ou seja, se estava em alguma área de transmissão do Zika vírus, ou se ela apresenta algum dos outros fatores associados à microcefalia, como o uso de substâncias químicas ou processos infecciosos.

No entanto, apesar do diagnóstico de Zika ser feito basicamente a partir de exames clínicos, o Ministério da Saúde informou que "está trabalhando no fortalecimento do diagnóstico para o vírus Zika" e que 18 laboratórios no País já estão capacitados, sendo 13 centrais e cinco de referência. 

Ainda conforme o órgão, a maior dificuldade é que o teste para a confirmação do vírus deve ser feito, de preferência, nos primeiros cinco dias de manifestação dos sintomas. No entanto, "cerca de 80% dos casos infectados não manifestam sinais ou sintomas". 

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