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Moradores de ocupações fazem barricada para impedir despejo em BH

Na última sexta-feira, eles fizeram um protesto que terminou em confronto com a PM

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Moradores fecham acessos às ocupações da região do Isidoro
Moradores fecham acessos às ocupações da região do Isidoro

Moradores das ocupações Esperança, Rosa Leão e Vitória, na região do Isidoro, montaram uma barricada na manhã desta segunda-feira (22) para impedir a entrada da PM (Polícia Militar) para realizar a operação de reintegração de posse do terreno invadido. No entanto, os militares ainda não confirmaram a data em que será realizado o despejo das famílias.

Ainda nesta manhã, uma reunião deve debater a desocupação da área na Defensoria Pública. Devem participar deste encontro integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Casa e também representantes do governo de Minas, do Ministério Público e da Prefeitura de Belo Horizonte.

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Na região do Isidoro vivem aproximadamente 8.000 famílias e, na última sexta-feira (19), um grupo de moradores saiu em passeata até a Cidade Administrativa, sede do governo do Estado. Eles protestavam contra a decisão judicial em autorizou o despejo. 


Na ocasião, um ônibus foi incendiado e houve confronto entre os manifestantes e a PM. Algumas pessoas foram presas e outras ficaram feridas. E o caso foi parar no Ministério Público, que apura se houve excessos por parte da PM.

Em nota, o governo de Minas informou que ao longo dos últimos três meses vinha negociando com os líderes dos movimentos populares soluções para o problema de moradia das famílias residentes em ocupações e que, em março deste ano, foi "apresentada uma proposta de construção de conjuntos habitacionais pelo programa 'Minha Casa, Minha Vida - Faixa 1', assegurando o assentamento das famílias em parte das cerca de 9 mil unidades que serão construídas na primeira fase de obras". Ainda conforme o governo, a proposta prevê a desocupação de parte da área para que as obras sejam feitas. "Durante a construção dos conjuntos habitacionais, prevista para um período de 18 meses, o Governo de Minas Gerais comprometeu-se com o apoio ao remanejamento das famílias da área ocupada para outra área na mesma região até que todos sejam reassentados nos imóveis novos".

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