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Perícia busca novos vestígios em escritório onde mineira foi morta na Itália

Aeronave e carro do principal suspeito do crime também serão analisados

Minas Gerais|Do R7

Marília estava grávida do empresário, que teria cometido o crime para esconder a traição
Marília estava grávida do empresário, que teria cometido o crime para esconder a traição

A polícia italiana tenta buscar novas pistas e vestígios sobre a morte da mineira Marília Rodrigues Silva Martins, de 29 anos. Nesta quinta-feira (5), peritos retornaram ao escritório na cidade de Gambara, onde o corpo de Marília foi encontrado. As informações foram divulgadas nesta manhã pela Ansa Brasil (Agência Italiana de Notícias). O principal suspeito do crime é empresário Claudio Grigoletto.

Casado e pai de dois filhos, ele é dono da empresa Alpi Aviation do Brasil e chefe da vítima, com que mantinha um relacionamento extraconjugal. Marília estava grávida de cinco meses de Claudio. A advogada do suspeito, Elena Raimondi, acompanhou a operação da polícia, que busca principalmente encontrar marcas de sangue deixadas pelo autor. Além dela, o promotor do caso, Ambroglio Cassiani, também esteve no local.

Além do local do crime, o carro e a aeronave de Grigoletto e o veículo particular da vítima serão analisados pela perícia. O suspeito teve a prisão preventiva decretada e um exame de DNA comprovou que ele era pai da criança que a jovem esperava.

A mãe de Marília deve desembarcar hoje (5) à Itália para acompanhar as investigações sobre a morte da filha. Natália Silva, de 52 anos, mora em Uberlândia, no Triângulo Mineiro e alega que ficou sabendo do crime por meio de um amigo italiano de Marília, que já morava no País há 14 anos.


— Eu só sei o que aconteceu por causa dele e pelas notícias.

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Entenda o crime

A vítima era natural de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O corpo de Marília foi achado dentro do escritório onde ela trabalhava, que fica na cidade de Gambara, na Província de Bréscia, no norte da Itália.


Peritos foram ao local e constataram que Marília apresentava cortes na nuca e vários machucados no rosto. Primeiramente, os policiais afirmaram que os ferimentos não eram compatíveis com uma queda acidental. Assim, a polícia italiana trabalhou com a hipótese de que a mineira podia ter sido assassinada. E, na última segunda-feira (2), o crime foi confirmado, também segundo divulgação da Ansa Brasil.

No dia seguinte (3), o chefe de Marília foi detido como principal suspeito de cometer o crime. A principal hipótese é que ele tenha matado a jovem por causa do filho que ela esperava. Grigoletto não queria admitir a traição à sua mulher.

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