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Perícia encontra vestígios de sangue em carro de empresário suspeito de matar mineira na Itália

Marília Martins e Claudio Grigoletto eram amantes; vítima estava grávida de cinco meses

Minas Gerais|Do R7

Marília estava grávida de cinco meses do amante
Marília estava grávida de cinco meses do amante

A perícia da polícia italiana encontrou vestígios de sangue que podem ser de Marília Rodrigues Silva Martins, de 29, dentro do carro do principal suspeito de matar a mineira, Claudio Grigoleto. As informações são do Giornale di Brescia (Jornal da Brescia), que revelou ainda que serão feitos exames laboratoriais para comprovar se o material é mesmo da mineira de Uberlândia.

Além de três carros do empresário, que era dono da empresa onde Marília trabalhava e mantinha um relacionamento extraconjugal com ela, foram reavaliados o local do crime e a aeronave particular de Grigoletto. No escritório onde a brasileira foi encontrada morta no dia 30 de agosto, foram detectados rastros de sangue no chão e uma marca de pé na parede. Ainda de acordo com a publicação, o promotor do caso, Ambroglio Cassiani, pediu para que seja feita a reconstituição da luta que teria ocorrido entre vítima e assassino. Marília estava grávida de cinco meses de Grigoletto.

A mãe da mineira desembarcou na Itália para acompanhar as investigações sobre o crime. Natália Maria Silva, de 52 anos, afirmou nesta sexta-feira (6), estar "completamente triste" com a morte da filha.

— Meu coração não busca vingança. Ele matou minha filha, que estava esperando um filho dele. Despedaçou meu coração


A declaração da mãe de Marília Rodrigues Silva Martins, de 29 anos, foi dada durante reunião que teve com os investigadores do assassinato na companhia de uma delegação da embaixada brasileira, na Itália. A divulgação foi feita pela agência Ansa Brasil.

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O crime

A vítima era natural de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O corpo de Marília foi achado dentro do escritório onde ela trabalhava, que fica na cidade de Gambara, na Província de Bréscia, no norte da Itália, na última sexta-feira (30).

A mineira foi morta com um tiro no pescoço, e Claudio Grigoletto queria queimar o corpo da vítima para apagar vestígios do crime. Para forjar o suicídio da amante e funcionária,ele deixou uma garrafa de ácido ao lado do corpo e abriu o gás da caldeira do banheiro.

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