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PM dá tiro de borracha em rosto de guarda municipal

Confusão aconteceu após a agente abordar um militar aposentado na rodoviária de BH

Minas Gerais|Felipe Rezende, do R7, com Record Minas

Grande número de guardas e policiais foram para o local
Grande número de guardas e policiais foram para o local Grande número de guardas e policiais foram para o local

Uma guarda municipal foi atingida por uma bala de borracha no rosto nesta quinta-feira (15) no centro de Belo Horizonte. O tiro teria sido disparado acidentalmente por um policial militar.

De acordo com a Guarda Municipal da capital, a agente abordou um policial aposentado que estaria fazendo transporte irregular nos arredores da rodoviária. Ele reagiu e a oficial precisou usar a arma de choque. Ela pediu reforço da corporação e da própria PM.

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Quando outras viaturas chegaram ao local, houve um início de confusão. A guarda acabou sendo atingida na mandíbula e foi encaminhada ao Hospital Odilon Behrens. Apesar da gravidade do ferimento, Lilian Emiliano de Oliveira, de 38 anos, não corre risco de morrer.

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O agente que estava com ela foi detido por desacato e levado para a Ceflan (Central de Flagrantes) da Polícia Civil. Fábio Vaz Pacheco, 34, disse que foi agredido fisica e verbalmente

— Me pegou, jogou no chão. Juntaram mais cinco PMs, me algemaram, me chutaram e me colocaram dentro da viatura.

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O sargento reformado Daleimar Hilário Moreira, também foi levado para a delegacia, mas negou o crime de transporte irregular. O cabo que deu o tiro foi preso em flagrante e vai responder por lesão corporal grave. Tanto a corregedoria da Guarda Municipal quanto a da PM vão apurar as circunstâncias do ocorrido.

Ato

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Após o incidente, centenas de guardas municipais se reúniram na praça Sete, no centro de BH, para protestar contra a agressão sofrida pela agente e a prisão do colega de trabalho.

Os guardas exigem mais respeito na relação entre a Polícia Militar e a Guarda Municipal. O Sindguarda, sindicato da categoria, também reclama que a maioria das viaturas estariam estragadas, impedindo que 400 guardas possam seguir para as ruas para fazer patrulhamento. Das 45 viaturas, 37 estariam em manutenção. Os coletes à prova de balas também estariam vencidos. Na prefeitura, ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.

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