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Polícia aponta erro de cálculo e falta de materiais para explicar queda de viaduto

Laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Civil será entregue no dia 3 de setembro

Minas Gerais|Do R7

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O Instituto de Criminalística da Polícia Civil vai entregar na próxima semana o laudo que apontará as causas do desabamento do Viaduto Batalha dos Guararapes, em julho. Duas pessoas morreram e 23 ficaram feridas na tragédia.

O documento, que está em fase final de elaboração, elenca diversos itens, incluindo o que aponta para erros de cálculo que levaram à redução da quantidade de materiais utilizada na construção da estrutura. Outro é referente ao tamanho dos blocos. Já a análise do terreno no entorno do pilar que cedeu não mostra causalidade entre o solo e a queda da estrutura.

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Após receber o laudo, o delegado responsável pelo inquérito policial irá avaliar se há necessidade de solicitar esclarecimentos ou informações técnicas complementares para prosseguir na apuração dos responsáveis pelo desabamento. A etapa seguinte consistirá em ouvir os representantes da empresa e os responsáveis pela obra sobre os pontos falhos revelados pela perícia.

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Atualmente, o delegado ainda aguarda a resposta da Justiça, referente ao pedido feito no sentido de obter a dilação do prazo para a conclusão das investigações. A Prefeitura de Belo Horizonte informou que pretende demolir a alça que ainda está de pé no dia 14 de setembro.

Falta de aço

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A construtora Cowan, responsável pela execução da obra do viaduto Guararapes, já tinha informado em entrevista coletiva no dia 22 de julho que falhas no projeto causaram a queda do elevado.

De acordo com as avaliações da empresa, faltou aço no bloco que deveria sustentar a estrutura. O calculista Catão Francisco Ribeiro, da Enescil Engenharia, explicou os erros cometidos no processo.

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— O bloco tinha um décimo da carga a que seria submetido. Foi milagre não ter caído antes. Os trabalhadores também corriam riscos.

Risco

Segundo o parecer da construtora, a alça do viaduto Guararapes, que permaneceu de pé após o desabamento e estava sendo escorada, pode cair a qualquer momento. Além de sofrer dilatação e deformação do concreto, a obra foi planejada com o mesmo erro que fez o elevado desabar.

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