Policial que integrava grupo de extermínio no Vale do Aço tem pedido de liberdade negado
Militar é acusado de assassinar um jovem de 26 anos que testemunhou contra ele
Minas Gerais|Do R7 MG
O policial militar Victor Emmanuel Miranda de Andrade teve o pedido de liberdade negado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O militar foi indiciado durante as investigações de um grupo de extermínio na região do Vale do Aço após as mortes de dois jornalistas.
No pedido, a defesa argumentou que a prisão preventiva não poderia ter sido decretada, pois os requisitos básicos não estavam presentes e ainda alegou que o réu era primário e tinha bons antecedentes.
Polícia pede renovação da prisão de 16 integrantes de grupos de extermínio
O advogado Leon Bambirra Obregon Gonçalves pediu a desconstituição do decreto de prisão preventiva, afirmando que o fato de o acusado ser policial militar não é fundamento para que ele seja mantido preso. Ele também afirmou que o seu cliente estava na cidade de Lavras em 16 de setembro de 2011, quando o suposto assassinato ocorreu, e que a única motivação para a prisão dele foi o depoimento de uma vítima.
Andrade é acusado de matar um jovem de 26 anos que teria testemunhado contra ele em uma audiência em que o policial respondia pelo assassinato de um comerciante.
Em decisão unânime, o pedido de liberdade foi negado. Segundo o Tribunal de Justiça, em abril de 2012 o policial foi absolvido da acusação de outro homicídio.